Os artigos publicados neste Blog têm o intuito de educar e desmistificar crenças populares acerca do câncer de mama, assim como de todas as condições mamárias benignas e malignas que afetam a saúde da mulher.
Ao longo do material, você pode encontrar termos populares que não correspondem aos termos médicos corretos. Recorremos a este recurso para facilitar a compreensão e o entendimento das condições mamárias e, assim, conscientizar a população sobre os cuidados necessários para a prevenção e tratamento dessas condições.
Os linfonodos axilares são estruturas essenciais do sistema linfático, responsáveis por filtrar células e resíduos, e são fundamentais no diagnóstico e estadiamento do câncer de mama.

Linfonodos axilares são pequenas estruturas do sistema linfático, localizadas nas axilas, que são essenciais na defesa do organismo e no diagnóstico do câncer de mama.
Eles funcionam como filtros naturais, capturando micro-organismos, células alteradas e resíduos antes que alcancem outras partes do corpo.
Por estarem diretamente conectados à drenagem linfática das mamas, é comum que essas estruturas sofram alterações diante de infecções, inflamações ou câncer de mama.
Por isso, a análise desses linfonodos axilares se torna fundamental para identificar a presença de células anormais.
Isso ajuda a determinar o estágio da doença e o melhor tratamento, que pode envolver cirurgia para retirada dos linfonodos comprometidos ou outras abordagens complementares.
Neste artigo, você vai entender melhor o que são os linfonodos axilares, como funcionam, quais alterações podem indicar risco oncológico e sua relação com o câncer de mama.
O que é linfonodo axilar?
Os linfonodos axilares são pequenas estruturas ovais, pertencentes ao sistema linfático, localizadas na região das axilas. Eles atuam como filtros naturais e ajudam o organismo a combater infecções e a eliminar células anormais.
Cada pessoa possui, em média, entre 20 e 40 linfonodos axilares distribuídos em diferentes grupos na axila.
Os grupos estão conectados por vasos linfáticos, responsáveis por transportar a linfa, um fluido que carrega glóbulos brancos, proteínas e resíduos celulares.
Linfonodos nas axilas é perigoso?
Não, porque são estruturas que fazem parte do sistema linfático, essencial para a defesa do organismo.
No entanto, o que pode causar preocupação é quando esses linfonodos apresentam alterações, como aumento de tamanho, dor ou endurecimento.
Portanto, ao notar linfonodos alterados nas axilas, é importante buscar atendimento especializado para um diagnóstico preciso e, se necessário, iniciar o tratamento adequado.
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Quais são os grupos de linfonodos da axila?
Cada grupo de linfonodo axilar é classificado de acordo com sua localização:
- Linfonodos peitorais (anteriores): formados por 4 a 5 linfonodos na parede medial da axila, próximos aos vasos torácicos laterais. Drenam a parede torácica anterior, parte da parede abdominal superior e grande parte da mama, principalmente os quadrantes laterais.
- Linfonodos subescapulares (posteriores): compostos por 6 a 7 linfonodos localizados na parede posterior da axila, próximos aos vasos subescapulares. Recebem linfa da parte posterior do tórax, região escapular, ombro e pescoço.
- Linfonodos umerais (laterais): de 4 a 6 linfonodos situados na parede lateral da axila, junto à veia axilar. Responsáveis pela drenagem linfática do braço, com exceção dos vasos que seguem pela veia cefálica.
- Linfonodos centrais: localizados na base da axila, profundamente ao músculo peitoral menor. Recebem linfa dos grupos peitorais, subescapulares e umerais, encaminhando-a aos linfonodos apicais.
- Linfonodos apicais: situados no ápice da axila, próximos à veia e à artéria axilar. São o ponto final de drenagem dos outros grupos axilares e também recebem linfa vinda do membro superior e da parte superior da mama.
Além destes, também existem os linfonodos infraclaviculares, que ficam abaixo da clavícula, ao longo da veia cefálica.
Embora não sejam estritamente axilares, podem receber linfa do membro superior e se comunicar com os linfonodos apicais ou cervicais profundos inferiores (supraclaviculares).
Qual a relação entre linfonodo aumentado na axila e câncer de mama?
Os linfonodos axilares são fundamentais na avaliação do câncer de mama porque funcionam como um sistema de filtragem natural para as células tumorais que podem se espalhar a partir da mama.
Durante o diagnóstico e o tratamento, a análise desses linfonodos ajuda a determinar se o câncer já avançou para além do tumor inicial.
A presença de células cancerígenas nos linfonodos axilares pode indicar metástase local, ou seja, que o câncer está se disseminando para outras partes do corpo.
Isso influencia diretamente o estadiamento da doença, que é fundamental para definir o tratamento mais adequado, como cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapias-alvo.
Além disso, a remoção cirúrgica e o exame dos linfonodos axilares permitem aos médicos avaliar a extensão da doença e a resposta ao tratamento.
Como os linfonodos axilares são avaliados no câncer de mama?
A avaliação dos linfonodos axilares é um passo essencial no diagnóstico e acompanhamento do câncer de mama.
Ela pode ser realizada por meio de exames clínicos e de imagem, além da análise histopatológica.
Inicialmente, o médico realiza o exame físico, palpando a região das axilas para identificar linfonodos aumentados ou endurecidos, que podem indicar alterações.
Contudo, nem todos os linfonodos comprometidos são palpáveis, o que torna imprescindível o uso de exames complementares.
Entre os exames de imagem, a ultrassonografia é a principal ferramenta para avaliar os linfonodos axilares.
Em alguns casos, a mamografia e a ressonância magnética também são utilizadas para observar os linfonodos e as estruturas mamárias associadas.
Quando um linfonodo apresenta suspeita, pode ser feita uma biópsia por punção (aspiração por agulha fina ou core biopsy) para confirmar a presença de células tumorais.
Essas avaliações são fundamentais para o planejamento do tratamento e para monitorar a resposta terapêutica ao longo do tempo.
Perguntas frequentes sobre linfonodos axilares
O que significa linfonodo axilar na mamografia?
Geralmente indica que os linfonodos foram visualizados durante o exame. Nem sempre é sinal de problema, mas pode exigir investigação se estiverem aumentados.
Linfonodo aumentado na axila é perigoso?
Pode ser causado por infecção, inflamação ou câncer. O ideal é consultar um especialista para diagnóstico.
Quantos linfonodos axilares temos?
Cada pessoa tem entre 20 e 40 linfonodos axilares, distribuídos em cinco grupos principais.
Quais são os níveis dos linfonodos axilares?
Eles são divididos em três níveis anatômicos com base em sua localização em relação ao músculo peitoral menor, o que influencia no tratamento do câncer.
Linfonodos nas axilas sempre indicam câncer de mama?
Não. Eles podem aumentar por diversas causas, mas alterações persistentes devem ser avaliadas por um mastologista.
Como acompanhar as alterações nos linfonodos axilares?
A avaliação cuidadosa dos linfonodos axilares permite identificar a origem, e a extensão da doença, e orientar as melhores estratégias terapêuticas.
Entender o funcionamento e a importância dos linfonodos ajuda pacientes e familiares a acompanharem o processo com mais informação e segurança.
Para um acompanhamento especializado e personalizado, contar com um mastologista experiente como o Dr. Felipe Andrade, da Clínica FEMA, é fundamental.
O mastologista oferece atendimento de excelência, aliado a tecnologia avançada e um olhar humanizado para cada paciente.
Com equipe altamente qualificada, a Clínica FEMA é referência no cuidado integral da saúde da mulher, principalmente no que diz respeito ao câncer de mama.
Se você busca orientação confiável e tratamento de qualidade, agende uma consulta com o Dr. Felipe Andrade na Clínica FEMA e cuide da sua saúde com quem entende do assunto.

Conheça o Dr. Felipe Andrade

O Dr. Felipe Andrade é um médico mastologista graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da USP.
O doutor é Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e Especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).
Ele também é membro titular da American Society of Breast Surgeons (ASBrS) e sócio-titular da Sociedade Brasileira de Mastologia.
Com Doutorado em Ciências da Saúde pelo Hospital Sírio-Libanês, seu foco de pesquisa é a qualidade do tratamento do câncer de mama.
Além de sua atuação na Mastologia, também atua na área de Ginecologia para oferecer uma assistência integral e especializada à saúde da mulher.
Atualmente, o Dr. Felipe Andrade atua como Mastologista Titular no Centro de Oncologia do Einstein Hospital Israelita e realiza seus atendimentos no Centro de Oncologia do Hospital, na Unidade Jardins do Einstein Hospital Israelita.
Além disso, atua em sua clínica privada, a Clínica FEMA, localizada no bairro Indianópolis, São Paulo SP.
Conheça mais sobre seu trabalho no perfil do Instagram @cancerdemamaonline.
O Dr. Felipe Andrade está comprometido em fornecer informações médicas precisas sobre as condições mamárias. Para tornar certos temas mais acessíveis, ele pode recorrer ao uso de termos populares.
Embora possam ser inadequados em relação à terminologia médica correta, este recurso visa capacitar a população com conhecimento e facilitar o diálogo com os profissionais de saúde.