Ilustração microscópica apresenta uma representação detalhada de células cancerígenas em um ambiente tecidual, oferecendo uma perspectiva visual fundamental para compreender a relação entre estrogênio e câncer de mama. A imagem mostra células neoplásicas com características morfológicas alteradas, incluindo núcleos aumentados e projeções citoplasmáticas irregulares, que são indicativas de transformação maligna frequentemente observada em tumores mamários hormônio-dependentes. A célula em primeiro plano exibe uma coloração rosada intensa e superfície irregular com múltiplas projeções semelhantes a espículas, características típicas de células cancerígenas que perderam sua arquitetura normal. Esta alteração morfológica está intimamente relacionada aos efeitos do estrogênio e câncer de mama, uma vez que a exposição prolongada ou excessiva ao estrogênio pode induzir mudanças celulares que favorecem a transformação neoplásica. O estrogênio atua como um fator de crescimento para muitos tipos de câncer de mama, estimulando a proliferação celular através de receptores específicos presentes nas células mamárias. O ambiente tecidual circundante, representado pela superfície avermelhada com textura irregular, simula o microambiente tumoral onde ocorre o desenvolvimento do câncer de mama sob influência hormonal. A relação entre estrogênio e câncer de mama é particularmente evidente neste contexto, pois o hormônio não apenas estimula o crescimento das células cancerígenas existentes, mas também pode contribuir para a angiogênese e a formação de novos vasos sanguíneos que nutrem o tumor. Esta vascularização aumentada é visível através dos tons avermelhados predominantes na ilustração. As múltiplas células neoplásicas observadas na imagem demonstram o padrão de proliferação característico dos tumores hormônio-dependentes. Aproximadamente 70% dos cânceres de mama são receptor de hormônios, o que significa que essas células possuem receptores que se ligam ao estrogênio, resultando em sinalização celular que promove divisão e crescimento descontrolado. Esta dependência hormonal é claramente representada pela densidade e atividade celular mostrada na ilustração. A representação tridimensional das células cancerígenas revela detalhes ultraestruturais importantes para compreender como o estrogênio e câncer de mama interagem a nível molecular. As projeções celulares e a superfície irregular demonstram a capacidade invasiva dessas células, processo que pode ser potencializado pela ação estrogênica. O estrogênio não apenas estimula a proliferação celular, mas também pode influenciar a expressão de genes relacionados à invasão e metástase, contribuindo para a progressão tumoral e disseminação para outros tecidos.

Estrogênio e câncer de mama: qual a relação e o que você precisa saber

Os artigos publicados neste Blog têm o intuito de educar e desmistificar crenças populares acerca do câncer de mama, assim como de todas as condições mamárias benignas e malignas que afetam a saúde da mulher. 

Ao longo do material, você pode encontrar termos populares que não correspondem aos termos médicos corretos. Recorremos a este recurso para facilitar a compreensão e o entendimento das condições mamárias e, assim, conscientizar a população sobre os cuidados necessários para a prevenção e tratamento dessas condições.

O estrogênio pode estimular o crescimento de alguns tipos de câncer de mama, sendo um fator importante para o desenvolvimento e a progressão da doença.

Ilustração microscópica apresenta uma representação detalhada de células cancerígenas em um ambiente tecidual, oferecendo uma perspectiva visual fundamental para compreender a relação entre estrogênio e câncer de mama. A imagem mostra células neoplásicas com características morfológicas alteradas, incluindo núcleos aumentados e projeções citoplasmáticas irregulares, que são indicativas de transformação maligna frequentemente observada em tumores mamários hormônio-dependentes. A célula em primeiro plano exibe uma coloração rosada intensa e superfície irregular com múltiplas projeções semelhantes a espículas, características típicas de células cancerígenas que perderam sua arquitetura normal. Esta alteração morfológica está intimamente relacionada aos efeitos do estrogênio e câncer de mama, uma vez que a exposição prolongada ou excessiva ao estrogênio pode induzir mudanças celulares que favorecem a transformação neoplásica. O estrogênio atua como um fator de crescimento para muitos tipos de câncer de mama, estimulando a proliferação celular através de receptores específicos presentes nas células mamárias. O ambiente tecidual circundante, representado pela superfície avermelhada com textura irregular, simula o microambiente tumoral onde ocorre o desenvolvimento do câncer de mama sob influência hormonal. A relação entre estrogênio e câncer de mama é particularmente evidente neste contexto, pois o hormônio não apenas estimula o crescimento das células cancerígenas existentes, mas também pode contribuir para a angiogênese e a formação de novos vasos sanguíneos que nutrem o tumor. Esta vascularização aumentada é visível através dos tons avermelhados predominantes na ilustração. As múltiplas células neoplásicas observadas na imagem demonstram o padrão de proliferação característico dos tumores hormônio-dependentes. Aproximadamente 70% dos cânceres de mama são receptor de hormônios, o que significa que essas células possuem receptores que se ligam ao estrogênio, resultando em sinalização celular que promove divisão e crescimento descontrolado. Esta dependência hormonal é claramente representada pela densidade e atividade celular mostrada na ilustração. A representação tridimensional das células cancerígenas revela detalhes ultraestruturais importantes para compreender como o estrogênio e câncer de mama interagem a nível molecular. As projeções celulares e a superfície irregular demonstram a capacidade invasiva dessas células, processo que pode ser potencializado pela ação estrogênica. O estrogênio não apenas estimula a proliferação celular, mas também pode influenciar a expressão de genes relacionados à invasão e metástase, contribuindo para a progressão tumoral e disseminação para outros tecidos.

O estrogênio e o câncer de mama estão diretamente relacionados, já que esse hormônio pode contribuir com o desenvolvimento e progressão da doença. 

Por este motivo, a presença de receptores hormonais para estrogênio (RE+) em células tumorais influencia o comportamento do câncer e direciona o tratamento mais adequado.

Nos últimos anos, os avanços na oncologia mostraram que compreender a ação do estrogênio é essencial para prevenir, diagnosticar e tratar diferentes subtipos de câncer de mama. 

Com o avanço dos estudos na oncologia, hoje, é possível realizar exames para identificar receptores hormonais (RH), como estrogênio (RE) e progesterona (RP), e recorrer a terapias mais eficazes para estes tipos de câncer de mama.

A seguir, entenda o que é o estrogênio, como ele se relaciona ao câncer de mama e quais cuidados são importantes para pacientes que apresentam tumores hormônio-dependentes.

Se você deseja encontrar respostas rápidas sobre o assunto, avance até o final do conteúdo.

O que é estrogênio e qual a sua função no organismo?

O estrogênio é um hormônio sexual feminino produzido principalmente pelos ovários, mas também em menores quantidades pelas glândulas adrenais e pelo tecido adiposo.

Ele desempenha um papel essencial no desenvolvimento das características femininas, na regulação do ciclo menstrual e na manutenção da saúde óssea, cardiovascular e reprodutiva.

No entanto, o estrogênio também atua como um fator de crescimento para determinadas células da mama.

Ele pode estimular a divisão celular nos ductos e lóbulos mamários, o que, em alguns casos, favorece a proliferação de células anormais que dão origem ao câncer de mama.

Por isso, identificar a presença de RH em tumores é fundamental para determinar se o crescimento do câncer é influenciado por este hormônio.

Qual a relação do estrogênio com o câncer de mama?

O estrogênio pode ser um fator importante no desenvolvimento de alguns tipos de câncer de mama.

Tumores que apresentam receptores hormonais para estrogênio (RE+) utilizam esse hormônio como combustível para crescer e se multiplicar.

Quando o estrogênio se liga a esses receptores, desencadeia sinais que estimulam a proliferação das células tumorais.

Entre 70% e 80% dos cânceres de mama são classificados como hormônio-dependentes, ou seja, crescem em resposta ao estrogênio e/ou à progesterona.

Esse perfil é identificado por exames laboratoriais realizados a partir de uma amostra do tumor, obtida durante a biópsia.

Essa identificação é fundamental, porque define a conduta terapêutica e permite o uso de medicamentos que bloqueiam a produção ou a ação dos hormônios no organismo.

Entre os subtipos de câncer de mama que costumam apresentar receptores de estrogênio positivos estão:

  • Câncer de mama luminal A e luminal B: tumores com expressão significativa de RE e geralmente RP, com comportamento mais favorável e resposta positiva à hormonioterapia;
  • Carcinoma lobular invasivo: frequentemente RE+ e sensível à terapia hormonal.
Qual a relação do estrogênio com o câncer de mama?
Cerca de 70% a 80% dos cânceres de mama são hormônio-dependentes. Isso significa que eles usam o estrogênio como "combustível" para crescer.
Tumores com Receptores de Estrogênio (RE+) possuem "conexões" no qual o hormônio se encaixa, estimulando a proliferação das células do câncer.
A exposição prolongada ao estrogênio ao longo da vida pode aumentar o risco, como primeira menstruação precoce e menopausa tardia.
Tumores RE+ possibilitam o uso de terapias hormonais que bloqueiam a ação do estrogênio.

Como a exposição ao estrogênio se relaciona com o câncer de mama?

Quanto maior o tempo de exposição, maior pode ser o risco para o desenvolvimento da doença. 

Mulheres que tiveram a primeira menstruação antes dos 12 anos, o primeiro filho após os 35 ou a menopausa após os 55 anos estão mais expostas aos hormônios ovarianos e, consequentemente, a um risco maior para câncer de mama.

Além da produção natural dos hormônios, o uso de medicamentos hormonais pode interferir no risco.

O uso contínuo de pílulas anticoncepcionais, por exemplo, eleva discretamente o risco para câncer de mama. 

Mas, esse risco tende a diminuir progressivamente após a interrupção do uso, tornando-se semelhante ao de mulheres que nunca tomaram pílula cerca de 10 anos depois. 

Apesar das formulações mais modernas apresentarem doses mais baixas de estrogênio, a avaliação médica individual ainda é necessária, principalmente quando a paciente apresenta histórico familiar de câncer ou fatores de risco.

A terapia hormonal na pós-menopausa também deve ser avaliada, já que pode favorecer o desenvolvimento de câncer de mama. Mas, após a suspensão do tratamento, o risco diminui com o passar do tempo.

Para mulheres com histórico pessoal de câncer de mama, principalmente aquelas com tumores com receptores hormonais positivos (RE+), o uso de hormônios é geralmente contraindicado. 

Isso porque a exposição ao estrogênio adicional pode estimular células tumorais remanescentes, aumentando o risco de recidiva.

Por isso, qualquer decisão sobre o uso de hormônios deve ser tomada junto ao médico, considerando o histórico individual, os fatores de risco e alternativas seguras para cada situação.

Como a presença do estrogênio influencia o tratamento?

A identificação do estrogênio (RE+) em células tumorais é um fator determinante para a escolha do tratamento no câncer de mama.

Tumores hormônio-dependentes apresentam melhor resposta à hormonioterapia, um tipo de tratamento que reduz a ação dos hormônios sexuais sobre o tumor.

Os principais objetivos do tratamento para câncer de mama com receptor hormonal são:

  • Bloquear os receptores de estrogênio nas células tumorais, impedindo que o hormônio estimule o crescimento do câncer;
  • Reduzir a produção de estrogênio no organismo, principalmente em mulheres após a menopausa;
  • Prevenir a recorrência do câncer de mama hormônio-dependente, reduzindo o risco de novas lesões ao longo do tempo.

Quais são os tipos de tratamento para câncer de mama com receptor hormonal?

A terapia endócrina é uma abordagem terapêutica que possui ação sistêmica no organismo, isto é, atinge todas as partes do corpo.

Por causa dessa característica, ela é bastante utilizada para eliminar células cancerígenas remanescentes ou evitar a progressão de metástases.

Veja quais são os principais tipos de medicamentos utilizados:

  • Moduladores seletivos dos receptores de estrogênio (SERMs), como o Tamoxifeno, que se ligam aos receptores, bloqueando parcialmente a ação do estrogênio;
  • Inibidores de aromatase, como o Letrozol, que reduzem a produção de estrogênio em mulheres pós-menopáusicas.

Já a terapia-alvo atua diretamente nos receptores de estrogênio (RE+), para evitar danos às células saudáveis e aumentar a eficácia do tratamento.

Para a terapia-alvo, há diferentes tipos de medicamentos:

  • Anticorpos monoclonais são capazes de reconhecer proteínas anormais na superfície das células cancerígenas e bloqueá-las;
  • Inibidores de pequenas moléculas penetram no interior da célula para interferir em processos fundamentais para a sobrevivência das células tumorais, como a divisão e a reparação do DNA. 

Saiba mais sobre este tipo de tratamento no artigo terapia-alvo para câncer de mama

A terapia-alvo é frequentemente combinada com a terapia endócrina em tumores RE+ ou HER2+, aumentando a eficácia do tratamento e reduzindo a chance de recidiva. 

A escolha da combinação ideal depende das características moleculares do tumor e da resposta individual da paciente

A escolha do medicamento, a dosagem e o tempo de uso também dependem de fatores como idade, estado menopausal, subtipo do câncer e risco de recidiva.

Em muitos casos, o tratamento clínico é combinado com cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, para garantir o resultado desejado.

Conclusão: a importância do acompanhamento especializado

O estrogênio pode servir como fator de crescimento para células tumorais hormônio-dependentes.

Por isso, identificar a presença de receptores hormonais (RE+) é fundamental para direcionar tratamentos mais eficazes e individualizados, que podem incluir terapia endócrina, terapia-alvo ou uma combinação de abordagens complementares.

Com a evolução de medicamentos oncológicos, é possível oferecer terapias capazes de bloquear a ação do estrogênio, reduzindo o risco de progressão da doença e de recidiva.

No entanto, cada paciente apresenta características únicas, o que exige avaliação médica para definir a conduta mais segura e adequada para o seu caso.

Na Clínica FEMA, o Dr. Felipe Andrade atende seus pacientes com cuidado individualizado, e conduz os tratamentos com base em evidências médicas, além de sua vasta experiência clínica e cirúrgica.

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Respostas rápidas sobre estrogênio e câncer de mama

O estrogênio pode causar câncer?

Não diretamente, mas ele pode servir de “alimento” para 70% a 80% dos tumores de mama, conhecidos como hormônio-dependentes (RE+), ajudando-os a crescer.

Como sei se meu tumor é sensível ao estrogênio?

Por meio da biópsia. O exame identifica se as células do tumor têm receptores para o estrogênio, o que é crucial para definir o tratamento.

O que aumenta a exposição ao estrogênio?

Uma vida reprodutiva mais longa (menstruação antes dos 12, menopausa após os 55) e o uso de algumas terapias hormonais.

Pílula anticoncepcional aumenta o risco?

Eleva discretamente o risco durante o uso, mas esse risco diminui progressivamente após a parada, voltando ao normal após cerca de 10 anos. A avaliação médica é indispensável.

Quem já teve câncer de mama pode usar hormônios?

Geralmente é contraindicado para quem teve tumores RE+, pois o estrogênio adicional pode estimular células cancerígenas restantes e aumentar o risco de o câncer voltar.

Conheça o Dr. Felipe Andrade

Mastologista em São Paulo - Dr. Felipe Andrade

O Dr. Felipe Andrade é um médico mastologista graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da USP. 

O doutor é Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e Especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

Ele também é membro titular da American Society of Breast Surgeons (ASBrS) e sócio-titular da Sociedade Brasileira de Mastologia. 

Com Doutorado em Ciências da Saúde pelo Hospital Sírio-Libanês, seu foco de pesquisa é a qualidade do tratamento do câncer de mama. 

Além de sua atuação na Mastologia, também atua na área de Ginecologia para oferecer uma assistência integral e especializada à saúde da mulher.

Atualmente, o Dr. Felipe  Andrade atua como Mastologista Titular no Centro de Oncologia do Einstein Hospital Israelita e realiza seus atendimentos no Centro de Oncologia do hospital, na Unidade Jardins do Einstein Hospital Israelita.

Além disso, atua em sua clínica privada, a Clínica FEMA, localizada no bairro Indianópolis, São Paulo SP.

Conheça mais sobre seu trabalho no perfil do Instagram @cancerdemamaonline.

O Dr. Felipe Andrade está comprometido em fornecer informações médicas precisas sobre as condições mamárias. Para tornar certos temas mais acessíveis, ele pode recorrer ao uso de termos populares.

Embora possam ser inadequados em relação à terminologia médica correta, este recurso visa capacitar a população com conhecimento e facilitar o diálogo com os profissionais de saúde.

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