Os artigos publicados neste Blog têm o intuito de educar e desmistificar crenças populares acerca do câncer de mama, assim como de todas as condições mamárias benignas e malignas que afetam a saúde da mulher.
Ao longo do material, você pode encontrar termos populares que não correspondem aos termos médicos corretos. Recorremos a este recurso para facilitar a compreensão e o entendimento das condições mamárias e, assim, conscientizar a população sobre os cuidados necessários para a prevenção e tratamento dessas condições.
O câncer de mama é uma doença multifatorial, causada pela interação entre fatores genéticos, hormonais e de estilo de vida. Ainda que não seja possível eliminar completamente o risco, é possível reduzi-lo de forma significativa por meio de hábitos saudáveis e exames regulares de rastreamento.

Muitas pessoas se perguntam o que causa câncer de mama e acreditam que a doença está sempre ligada à herança genética. No entanto, a doença é multifatorial, ou seja, não possui uma causa única.
Ele pode surgir da interação entre fatores genéticos, hormonais, ambientais e relacionados ao estilo de vida.
Contudo, a maior parte dos casos de câncer de mama não está associada a mutações hereditárias, mas sim a fatores hormonais, ambientais e de estilo de vida.
Por isso, compreender os fatores de risco é essencial para reforçar a prevenção e incentivar o diagnóstico precoce, já que quanto mais cedo a doença é identificada, maiores são as chances de tratamento eficaz e cura.
O que causa câncer de mama? Veja fatores de risco e como reduzir suas chances
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), apenas de 5% a 10% dos diagnósticos estão ligados a mutações genéticas.
Isso significa que a maioria dos diagnósticos ocorre em mulheres sem histórico familiar da doença. Portanto, surge como resultado de hábitos de vida, alterações hormonais e envelhecimento natural das células.
Entenda melhor tudo o que pode causar o câncer de mama:

Fatores de risco não modificáveis
Quando falamos sobre o que causa o câncer de mama, é importante destacar que existem fatores que não podem ser controlados.
Eles estão ligados a fatores biológicos, genéticos ou hereditários de cada pessoa e influenciam diretamente no risco de desenvolver a doença.
A idade é um dos principais pontos, segundo instituições médicas como INCA, SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia) e outras, a doença é mais frequente em mulheres com mais de 50 anos.
Outro fator é o histórico familiar, já que pessoas que possuem parentes de primeiro grau com câncer de mama têm uma probabilidade maior de desenvolver a doença.
Mutações em genes como BRCA1 e BRCA2 também aumentam consideravelmente as chances de um indivíduo desenvolver tumores mamários e ovarianos.
Além disso, aspectos ligados ao tempo de exposição ao estrogênio ao longo da vida, como menarca precoce (antes dos 12 anos) e menopausa tardia (após os 55 anos), também estão associados a um risco maior.
Isso porque a exposição prolongada ao hormônio pode favorecer alterações nas células da mama.
Esses fatores ajudam a explicar o que causa o câncer de mama em mulheres, mesmo na ausência de hábitos de risco.
Por isso, o acompanhamento médico regular a partir dos 40 anos de idade é fundamental, principalmente em quem já possui histórico familiar ou alterações genéticas conhecidas.
Fatores de risco modificáveis
Além dos aspectos biológicos, entender o que pode causar câncer de mama também envolve olhar para os hábitos de uma pessoa.
Fatores de risco relacionados ao estilo de vida
O estilo de vida de uma pessoa tem um impacto muito maior no risco de desenvolver a doença do que a genética.
O consumo de álcool é um dos fatores mais bem estabelecidos. Até mesmo pequenas quantidades de bebida alcoólica já aumentam o risco, e esse risco cresce proporcionalmente conforme a frequência e quantidade ingerida.
A obesidade e o sobrepeso, principalmente após a menopausa, também estão entre as causas mais importantes. O tecido adiposo produz estrogênio, o que pode favorecer o crescimento de tumores hormônio-dependentes (RH+).
O sedentarismo é outro ponto de atenção. O Ministério da Saúde reforça que a prática regular de atividade física pode reduzir o risco de câncer de mama em até 28%.
A alimentação inadequada, rica em ultraprocessados, gorduras saturadas e açúcares, contribui para processos inflamatórios que aumentam a predisposição ao câncer.
Por outro lado, dietas equilibradas, com frutas, legumes, verduras e fibras, estão associadas a menor risco.
O tabagismo também aumenta os riscos, já que as substâncias tóxicas do cigarro têm potencial carcinogênico.
Além de estarem associadas a diferentes tipos de câncer, inclusive o de mama, também pioram o prognóstico em pacientes já diagnosticadas.
Outro fator relevante é a exposição à radiação ionizante, principalmente em idades mais jovens.
Mulheres que precisaram realizar radioterapia no tórax durante a infância ou adolescência apresentam risco aumentado de desenvolver câncer de mama na vida adulta.
Esses fatores ajudam a esclarecer o que causa o câncer de mama feminino quando não há histórico familiar ou mutações genéticas.
Fatores endócrinos e reprodutivos
Quando pensamos em o que causa câncer de mama, é importante lembrar que os hormônios femininos têm papel central nesse processo.
O estrogênio e a progesterona, por exemplo, são fundamentais para o funcionamento do organismo, mas a exposição prolongada a eles pode favorecer o desenvolvimento da doença.
Por isso, a idade da primeira gestação é um fator que está relacionado ao desenvolvimento de câncer de mama. Ter filhos após os 30 anos ou não engravidar também eleva o risco, assim como a ausência de amamentação.
O uso de anticoncepcionais orais e a terapia de reposição hormonal na menopausa também estão relacionados a um risco discretamente maior, segundo o Inca.
Esse risco, no entanto, tende a diminuir com a suspensão do uso e deve sempre ser avaliado individualmente pelo médico, considerando histórico familiar e outros fatores.
Esses aspectos ajudam a entender o que causa o câncer de mama e reforçam como cada fase da vida está ligada a diferentes níveis hormonais, que influenciam diretamente a saúde das mamas.
O que causa câncer de mama em homens?
Apesar de ser uma doença muito mais comum em mulheres, o câncer de mama também pode afetar os homens, representando cerca de 1% dos diagnósticos, segundo o Einstein Hospital Israelita.
Muitas pessoas se perguntam o que causa o câncer de mama em homem, e os fatores de risco são bastante semelhantes aos observados no público feminino.
A idade avançada é um dos principais fatores, já que a maioria dos casos ocorre em homens acima dos 60 anos.
Além disso, mutações genéticas, como nos genes BRCA1 e BRCA2, aumentam significativamente o risco de desenvolver a doença.
Outros aspectos também ajudam a entender o que pode causar câncer de mama em homem, como a exposição prolongada ao estrogênio.
Isso pode acontecer em situações de desequilíbrio hormonal, como em casos de cirrose hepática ou uso de terapias hormonais.
O histórico familiar e a presença de doenças hereditárias, como a síndrome de Klinefelter, também elevam as chances.
Leia mais sobre:
Prevenção ao câncer de mama: dicas importantes
Como prevenir o câncer de mama?
A prevenção do câncer de mama envolve duas principais medidas: o rastreamento precoce da doença e a modificação de fatores de risco que podem ser controlados.
O rastreamento mais eficaz continua sendo a mamografia anual a partir dos 40 anos, conforme defendido pelas principais entidades médicas do país, como Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).
Esse exame é capaz de identificar lesões em estágios iniciais, muitas vezes antes do aparecimento de qualquer sintoma, oferecendo maiores chances de cura.
Além dos exames de rastreamento, as mudanças no estilo de vida podem reduzir significativamente as chances de desenvolver a doença. Entre as medidas preventivas estão:
- Manter uma alimentação equilibrada, rica em fibras, frutas e vegetais;
- Controlar o peso, principalmente após a menopausa;
- Evitar o consumo excessivo de álcool e tabaco;
- Praticar atividade física regularmente.
Outro aspecto importante é conhecer os fatores de risco e aprender quais são os primeiros sintomas de câncer de mama.
Dessa forma, você vai poder procurar um especialista assim que perceber qualquer alteração nas mamas e manter um acompanhamento próximo.
Na Clínica FEMA, o Dr. Felipe Andrade orienta seus pacientes de forma individualizada, com foco tanto na prevenção quanto no diagnóstico precoce do câncer de mama.
Se você precisar, o mastologista está disponível para esclarecer suas dúvidas.
Clique no banner abaixo para agendar uma consulta!

Respostas rápidas sobre o que causa câncer de mama
O câncer de mama não tem uma causa única. Ele resulta da combinação de fatores genéticos, hormonais, ambientais e de estilo de vida.
Não. Apenas 5% a 10% dos casos estão ligados a mutações genéticas hereditárias, como BRCA1 e BRCA2. A maioria ocorre em pessoas sem histórico familiar da doença.
O risco aumenta a partir dos 50 anos, mas especialistas recomendam iniciar uma mamografia anual aos 40 anos para rastrear precocemente.
Consumo de álcool, obesidade após a menopausa, sedentarismo, tabagismo e má alimentação elevam o risco.
Sim. A amamentação reduz o risco, pois diminui a exposição das células da mama ao estrogênio.
A mamografia não previne, mas é fundamental para o diagnóstico precoce. Detectar tumores pequenos aumenta muito as chances de cura.
A exposição prolongada a hormônios pode aumentar o risco, mas deve ser avaliado caso a caso pelo médico.
Conheça o Dr. Felipe Andrade

O Dr. Felipe Andrade é um médico mastologista graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da USP.
O doutor é Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e Especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).
Ele também é membro titular da American Society of Breast Surgeons (ASBrS) e sócio-titular da Sociedade Brasileira de Mastologia.
Com Doutorado em Ciências da Saúde pelo Hospital Sírio-Libanês, seu foco de pesquisa é a qualidade do tratamento do câncer de mama.
Além de sua atuação na Mastologia, também atua na área de Ginecologia para oferecer uma assistência integral e especializada à saúde da mulher.
Atualmente, o Dr. Felipe Andrade atua como Mastologista Titular no Centro de Oncologia do Einstein Hospital Israelita e realiza seus atendimentos no Centro de Oncologia do hospital, na Unidade Jardins do Einstein Hospital Israelita.
Além disso, atua em sua clínica privada, a Clínica FEMA, localizada no bairro Indianópolis, São Paulo SP.
Conheça mais sobre seu trabalho no perfil do Instagram @cancerdemamaonline.
O Dr. Felipe Andrade está comprometido em fornecer informações médicas precisas sobre as condições mamárias. Para tornar certos temas mais acessíveis, ele pode recorrer ao uso de termos populares.
Embora possam ser inadequados em relação à terminologia médica correta, este recurso visa capacitar a população com conhecimento e facilitar o diálogo com os profissionais de saúde.