Os artigos publicados neste Blog têm o intuito de educar e desmistificar crenças populares acerca do câncer de mama, assim como de todas as condições mamárias benignas e malignas que afetam a saúde da mulher.
Ao longo do material, você pode encontrar termos populares que não correspondem aos termos médicos corretos. Recorremos a este recurso para facilitar a compreensão e o entendimento das condições mamárias e, assim, conscientizar a população sobre os cuidados necessários para a prevenção e tratamento dessas condições.
Em alguns casos, o câncer de mama com metástase na axila pode ter cura com diagnóstico precoce e tratamento adequado, além de um acompanhamento rigoroso da doença.
Câncer de mama com metástase na axila tem cura? A boa notícia é que, em muitos casos, o tratamento adequado pode levar à cura ou ao controle prolongado da doença.
Com os avanços da Mastologia e da Oncologia Mamária, existem hoje diversas estratégias para combater o tumor, impedir que ele continue se espalhando e eliminar células cancerígenas que possam ter alcançado os linfonodos axilares.
A escolha do tratamento leva em conta as características do tumor, a extensão do comprometimento dos linfonodos, os receptores hormonais e o estado geral de saúde da paciente.
Neste artigo, vamos explicar o que significa ter um câncer de mama com metástase na axila, se é possível alcançar a cura e qual é o prognóstico.
Se você deseja encontrar respostas rápidas sobre o assunto, avance até o final do conteúdo.
O que significa metástase na axila no câncer de mama?
A metástase na axila ocorre quando células cancerígenas do tumor primário da mama se deslocam para os linfonodos axilares, estruturas do sistema linfático localizadas nas axilas.
Esses linfonodos atuam como filtros naturais do organismo e são os primeiros locais para onde o câncer pode se espalhar a partir da mama.
Diferentemente da metástase à distância, que afeta órgãos como fígado, ossos ou pulmões, a disseminação para os linfonodos axilares é considerada uma propagação regional.
Isso significa que a doença ainda pode ser tratada com objetivo curativo, principalmente quando o diagnóstico é feito precocemente.
O plano de tratamento também influencia a probabilidade de cura do câncer de mama com metástase.
Conforme cada caso, pode exigir uma abordagem complementar, combinando cirurgia com quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia ou terapias-alvo.
Embora a presença de células cancerígenas na axila indique um estágio mais avançado do câncer de mama, ela não é um fator isolado para determinar o prognóstico, nem elimina a possibilidade de cura.
A resposta ao tratamento depende de múltiplos fatores, como o número de linfonodos comprometidos, o subtipo do tumor e a sensibilidade às terapias indicadas pelo mastologista.
Quais são as opções de tratamento para câncer de mama com metástase na axila?
O tratamento do câncer de mama com metástase nos linfonodos axilares é planejado de forma individualizada.
O objetivo é remover ou destruir as células cancerígenas presentes na mama e nos linfonodos, evitando que a doença se espalhe para outras partes do corpo.
As principais opções de tratamento incluem:
- Cirurgia: geralmente envolve a retirada parcial ou total da mama, associada à remoção dos linfonodos comprometidos para impedir novas disseminações;
- Quimioterapia: indicada para destruir células cancerígenas que possam ter se espalhado pelo organismo, reduzindo o risco de recidiva;
- Radioterapia: aplicada na mama e na axila após a cirurgia, para eliminar células tumorais remanescentes;
- Terapia endócrina: indicada para tumores com receptores hormonais positivos para bloquear os efeitos no crescimento do câncer;
- Terapia-alvo: medicamentos específicos que atacam diretamente as células cancerígenas.
Muitas vezes, esses tratamentos são combinados, formando uma estratégia completa para aumentar as chances de cura ou controle da doença, além de melhorar a sobrevida da paciente.
A decisão sobre a abordagem terapêutica é tomada em conjunto com a equipe médica, levando em consideração o estágio da doença, os resultados dos exames e as características individuais da paciente.
Continue acompanhando para entender melhor sobre cada tratamento.
Cirurgia
A cirurgia é uma das etapas mais importantes no tratamento do câncer de mama com metástase axilar.
O procedimento pode variar entre a cirurgia conservadora (retirada apenas do tumor e uma pequena margem da mama) ou a cirurgia radical (retirada completa da mama), dependendo da extensão do câncer.
Quando há comprometimento dos linfonodos, o cirurgião pode indicar a linfadenectomia axilar, ou seja, a remoção dos linfonodos afetados para reduzir o risco de novas disseminações da doença.
De modo geral, é realizada a biópsia do linfonodo sentinela para avaliar se houve propagação do câncer antes de decidir pela remoção completa.
O objetivo é eliminar o tumor visível, para evitar que células cancerígenas permaneçam na região e possam se espalhar novamente.
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Quimioterapia
A quimioterapia é frequentemente indicada quando o câncer já atingiu os linfonodos axilares. Ela pode ser utilizada em duas situações:
- Antes da cirurgia (neoadjuvante): para reduzir o tamanho do tumor e facilitar a remoção cirúrgica;
- Após a cirurgia (adjuvante): para destruir células cancerígenas que possam ter migrado para outras regiões do corpo.
Esse tratamento é sistêmico, ou seja, atua em todo o organismo, atingindo células tumorais que não são visíveis nos exames de imagem.
A escolha dos medicamentos e a duração do tratamento dependem do tipo do tumor, do número de linfonodos afetados e das características individuais da paciente.
Radioterapia
Após a cirurgia, a radioterapia é frequentemente recomendada para tratar a mama, a axila ou ambas as regiões.
Essa terapia utiliza radiações controladas para destruir células cancerígenas residuais, diminuindo o risco de recidiva local.
A aplicação é feita em sessões diárias, ao longo de algumas semanas, e costuma ser bem tolerada pela maioria das pacientes, com efeitos colaterais temporários, como vermelhidão da pele e cansaço.
Quando o câncer atinge os linfonodos axilares, a radioterapia torna-se um recurso essencial para garantir maior controle da doença na região.
Terapia endócrina
Alguns tipos de câncer de mama crescem sob a influência dos hormônios femininos estrogênio e progesterona.
Quando o tumor é receptor hormonal positivo, a terapia endócrina é uma das principais armas contra a doença.
Os medicamentos utilizados, como o Tamoxifeno ou o Letrozol, atuam bloqueando os efeitos dos hormônios ou reduzindo sua produção, o que dificulta a multiplicação das células cancerígenas.
Esse tratamento geralmente é indicado após a cirurgia e pode ser mantido por alguns anos para diminuir o risco de recorrência da doença.
Terapias-alvo
A terapia‑alvo representa uma das formas mais modernas e eficazes de tratamento para o câncer de mama, porque age de forma direcionada nas células tumorais, para minimizar os efeitos em células saudáveis
Esse tipo de terapia é eficaz em casos de câncer com metástase nos linfonodos axilares, quando o tumor apresenta alterações moleculares específicas, como:
- Excesso da proteína HER2 (câncer de mama HER2 positivo);
- Mutações genéticas (como nos genes BRCA1 e BRCA2);
- Ou receptores hormonais positivos (RH+).
Os medicamentos podem ser usados antes da cirurgia (neoadjuvante), para reduzir o tamanho do tumor e facilitar o procedimento, ou após a cirurgia (adjuvante), para eliminar células cancerígenas remanescentes no organismo.
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Tratamentos combinados
Em grande parte dos casos de câncer de mama com metástase, a equipe médica recomenda a combinação de duas ou mais terapias. Geralmente, associa-se a cirurgia com quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia ou terapia-alvo.
Isso ocorre porque o objetivo não é apenas retirar o tumor visível, mas também eliminar qualquer célula cancerígena residual, para prevenir a disseminação para outras partes do corpo.
Essa abordagem integrada aumenta as chances de cura e melhora o prognóstico e, assim, garante um tratamento mais completo e eficaz.
Qual é o prognóstico para pacientes com câncer de mama com metástase na axila?
O diagnóstico de câncer de mama com metástase nos linfonodos axilares não significa, necessariamente, que a doença é incurável. O prognóstico depende de diversos fatores, como:
- Número de linfonodos comprometidos;
- Tamanho e características do tumor (grau de agressividade, receptores hormonais etc.);
- Velocidade de resposta ao tratamento;
- Presença ou ausência de metástases em outros órgãos.
Pacientes diagnosticadas precocemente, quando a metástase se restringe aos linfonodos axilares, apresentam altas chances de controle da doença.
Com o tratamento adequado e acompanhamento multidisciplinar, é possível a preservar a maior parte da mama e diminuir as chances de disseminação para órgãos distantes.
O diagnóstico precoce e o acompanhamento médico permitem aumentar as chances de cura do câncer de mama, mesmo em casos com metástase na axila.
Além disso, realizar consultas regulares, exames de imagem e análises laboratoriais ajudam a detectar possíveis recidivas precocemente e aumentar o controle da doença.
Manter hábitos de vida saudáveis, como alimentação equilibrada, prática de atividade física e controle do peso corporal, também contribui para melhores resultados e prevenção de novos tumores.
Câncer de mama com metástase na axila tem cura?
Embora a presença de metástase nos linfonodos axilares indique um estágio mais avançado do câncer de mama, a doença pode ter cura, principalmente quando ocorre o acompanhamento médico rigoroso da doença.
Com os tratamentos atuais, é possível controlar a doença, melhorar a qualidade de vida e, em alguns casos, alcançar a remissão completa.
Cada caso é único, e o sucesso do tratamento depende de uma avaliação criteriosa, que considera não apenas o estágio do câncer, mas também as características biológicas do tumor e as condições individuais da paciente.
Apenas a avaliação de um especialista pode determinar as melhores estratégias para cada paciente.
O Dr. Felipe, mastologista com ampla experiência no diagnóstico e tratamento do câncer de mama, atua com abordagem personalizada, oferecendo opções terapêuticas modernas e seguras.
Seu objetivo é proporcionar às pacientes as melhores chances de sucesso no tratamento, aliando conhecimento científico atualizado, tecnologia de ponta e cuidado humanizado.
Se você busca informações confiáveis ou precisa de avaliação para definir o tratamento mais adequado para seu caso, agende uma consulta com o Dr. Felipe.
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Respostas rápidas sobre câncer de mama com metástase na axila
O que significa ter metástase na axila?
Significa que células do câncer de mama se desprenderam do tumor original e viajaram até os linfonodos (gânglios) localizados na axila. Isso é considerado uma propagação regional, e não uma metástase à distância (para outros órgãos).
Câncer de mama com metástase na axila tem cura?
Sim, em muitos casos, a doença tem cura. Apesar da metástase indicar um estágio mais avançado, com os tratamentos modernos, é possível eliminar o câncer e controlar a doença a longo prazo.
Qual a diferença entre metástase na axila e metástase à distância?
A metástase na axila é uma disseminação regional, para os gânglios próximos à mama, enquanto que a metástase à distância atinge órgãos distantes, como ossos, fígado ou pulmões, o que caracteriza um estágio mais avançado da doença.
Por que a cirurgia na axila é necessária?
A cirurgia para remover os linfonodos comprometidos é fundamental para retirar as células cancerígenas da região, avaliar a extensão da doença e, principalmente, reduzir o risco de o câncer continuar se espalhando para outras partes do corpo.
Quais tratamentos são usados além da cirurgia?
Geralmente, o tratamento é combinado, aliando a cirurgia à quimioterapia (para destruir células espalhadas pelo corpo), à radioterapia (para eliminar células restantes na mama e axila), à hormonioterapia (para tumores sensíveis a hormônios) e à terapia-alvo (que ataca moléculas específicas).
O prognóstico é ruim quando há metástase na axila?
Não necessariamente. O prognóstico não depende apenas disso, mas também do número de linfonodos afetados, do tipo de tumor e da resposta ao tratamento. Com um diagnóstico precoce e uma abordagem terapêutica completa, as chances de controle da doença e de cura são altas.
Como saber qual o melhor tratamento para o meu caso?
O tratamento é sempre individualizado. A decisão é tomada por uma equipe médica, liderada por um mastologista, com base nas características específicas do seu tumor (tamanho, tipo, receptores hormonais) e no seu estado geral de saúde.
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Conheça o Dr. Felipe Andrade
O Dr. Felipe Andrade é um médico mastologista graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da USP.
O doutor é Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e Especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).
Ele também é membro titular da American Society of Breast Surgeons (ASBrS) e sócio-titular da Sociedade Brasileira de Mastologia.
Com Doutorado em Ciências da Saúde pelo Hospital Sírio-Libanês, seu foco de pesquisa é a qualidade do tratamento do câncer de mama.
Além de sua atuação na Mastologia, também atua na área de Ginecologia para oferecer uma assistência integral e especializada à saúde da mulher.
Atualmente, o Dr. Felipe Andrade atua como Mastologista Titular no Centro de Oncologia do Einstein Hospital Israelita e realiza seus atendimentos no Centro de Oncologia do hospital, na Unidade Jardins do Einstein Hospital Israelita.
Além disso, atua em sua clínica privada, a Clínica FEMA, localizada no bairro Indianópolis, São Paulo SP.Conheça mais sobre seu trabalho no perfil do Instagram @cancerdemamaonline.
O Dr. Felipe Andrade está comprometido em fornecer informações médicas precisas sobre as condições mamárias. Para tornar certos temas mais acessíveis, ele pode recorrer ao uso de termos populares.
Embora possam ser inadequados em relação à terminologia médica correta, este recurso visa capacitar a população com conhecimento e facilitar o diálogo com os profissionais de saúde.
