Clinica FEMA https://clinicafema.com.br/ Na Clínica FEMA você mulher vai encontrar uma atendimento humanizado, atualizado e efetivo para cuidar da sua saúde. Profissionais altamente qualificados. Thu, 13 Feb 2025 17:53:29 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://clinicafema.com.br/wp-content/uploads/2023/03/cropped-logo-fema-32x32.png Clinica FEMA https://clinicafema.com.br/ 32 32 Tratamento do câncer de mama: quais as principais abordagens? https://clinicafema.com.br/tratamento-do-cancer-de-mama/ https://clinicafema.com.br/tratamento-do-cancer-de-mama/#respond Tue, 18 Feb 2025 10:10:00 +0000 https://clinicafema.com.br/?p=1597 A abordagem do tratamento do câncer de mama depende de vários fatores, como saúde do paciente, estilo de vida, histórico e predisposição genética, tipo e estágio de câncer. Por isso, o protocolo de cada caso é planejado de acordo com uma avaliação minuciosa de diferentes exames, que revela o tamanho e localização dos tumores, além […]

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Paciente realizando tratamento de câncer de mama, possivelmente quimioterapia.

A abordagem do tratamento do câncer de mama depende de vários fatores, como saúde do paciente, estilo de vida, histórico e predisposição genética, tipo e estágio de câncer.

Por isso, o protocolo de cada caso é planejado de acordo com uma avaliação minuciosa de diferentes exames, que revela o tamanho e localização dos tumores, além de considerar as necessidades e desejos dos pacientes.

Confira neste material como é o tratamento do câncer de mama, quais são as principais abordagens e em que momento os procedimentos são mais indicados.

Qual o tratamento do câncer de mama?

O principal objetivo do tratamento é eliminar as células cancerígenas do local de origem, ou de outras partes do corpo em caso de metástases, e garantir que não haja tecidos residuais que possam causar recidiva.

Em diagnósticos de câncer de mama em estágios mais avançados, e comprometimento de diversos tecidos pelo corpo, o tratamento adquire abordagem paliativa, para prolongar a sobrevida e oferecer conforto ao paciente.

Cirurgia

O tratamento cirúrgico do câncer de mama faz parte da maioria dos diagnósticos, a depender da avaliação da equipe médica.

É necessário remover o tumor, assim como os tecidos circundantes, cuja área varia conforme o tipo de câncer e seu estágio.

A cirurgia de remoção pode apresentar uma abordagem mais radical, que consiste na retirada de todo ou da maior parte do tecido mamário.

Mas também é possível seguir uma abordagem conservadora, que consegue preservar significativamente a integridade das mamas e dos seios.

Além disso, é possível realizar o procedimento em apenas uma das mamas (mastectomia unilateral) ou em ambos os lados (mastectomia bilateral). A decisão é baseada de acordo com o tipo de câncer e o histórico familiar do paciente.

  • Mastectomia radical à Halsted: destinada a tumores mais agressivos ou estágios mais avançados, contudo, pouco realizada atualmente. Remove todo o tecido mamário, músculos, glândulas mamárias e linfonodos axilares de ambas as mamas;
  • Mastectomia radical modificada: remove toda a mama (incluindo pele, aréola e mamilo), além dos linfonodos axilares, mas é possível preservar os músculos peitorais se não estiverem comprometidos;
  • Mastectomia simples: destinada a tumores em estágios iniciais ou como medida de prevenção. Remove toda a mama (pele, aréola, mamilo e glândulas) e possivelmente alguns linfonodos, mas os músculos são preservados;
  • Mastectomia poupadora de pele: preserva a maior parte da pele da mama, mas remove tecido mamário, mamilo e aréola.
  • Mastectomia poupadora de mamilo: além de preservar a pele da mama, também é possível manter o mamilo e a pele ao redor;
  • Setorectomia (cirurgia conservadora da mama): indicada para tumores em estágios iniciais. Remove apenas o tumor com uma pequena margem de tecido ao redor, portanto, preserva a maior parte da mama.

Além da cirurgia de remoção, o médico pode realizar o procedimento de reconstrução mamária em seguida, ou posteriormente. Contudo, a possibilidade depende da preservação da pele da mama. 

Radioterapia

A dose de radiação é calculada de acordo com o resultado de exames que fornecem informações detalhadas, como tomografia e ressonância magnética, para minimizar os impactos em tecidos saudáveis próximos ao tumor.

Existem dois tipos principais de radioterapia, cada um com aplicações e benefícios específicos:

  • Radioterapia externa: o equipamento é posicionado a um metro do corpo do paciente, que emite feixes de radiação direcionados à área afetada. Geralmente, é indicada após o tratamento cirúrgico para eliminar células residuais e reduzir o risco de recidiva;
  • Braquiterapia: promove um tratamento mais localizado,  em que a fonte de radiação é colocada muito próxima ou dentro da área afetada. Sua recomendação ocorre para tumores menores, próximos a órgãos importantes ou extremidades do corpo.

Mesmo após a remoção completa do tecido mamário, a radioterapia pode ser necessária caso as células cancerígenas tenham invadido outros tecidos, como linfonodos ou regiões próximas.

A radioterapia também pode ser aplicada em câncer em estágio avançado, quando há comprometimento de linfonodos ou metástases. 

Nesses casos, a radioterapia é usada para controlar o crescimento do tumor e aliviar os sintomas, para proporcionar mais conforto ao paciente. 

Em caso de recidiva, o tratamento também pode ser realizado para controlar a progressão do câncer.

Quimioterapia

A quimioterapia é um tratamento que utiliza medicamentos específicos para destruir células cancerígenas, que podem ser administradas por via oral ou intravenosa. 

Esses medicamentos percorrem todo o corpo pela corrente sanguínea, eliminando células malignas tanto na região do tumor quanto em outros locais onde o câncer pode ter se espalhado.

No caso de câncer de mama, a quimioterapia pode ser indicada em dois momentos principais:

  • Antes da cirurgia (neoadjuvante): indicada para tumores maiores ou localmente avançados, com o objetivo de reduzir o tamanho do tumor e, assim, facilitar a remoção cirúrgica e aumentar as chances de preservação da mama;
  • Após a cirurgia (adjuvante): realizada para eliminar possíveis células cancerígenas remanescentes, reduzindo o risco de recidiva e aumentando as chances de cura.

Apesar de eficaz, a quimioterapia também apresenta efeitos colaterais, já que afetam tecidos saudáveis ​​além das células malignas. 

Por isso, recomenda-se o tratamento apenas quando os benefícios superam os malefícios.

Além disso, é importante ressaltar que nem todos os casos de câncer de mama necessitam de quimioterapia. 

Casos de câncer de mama in situ (não invasivo), por exemplo, geralmente não requerem quimioterapia, porque as células cancerígenas estão confinadas ao local de origem e não têm capacidade de invadir outros tecidos. 

Terapia endócrina

É uma abordagem que pode integrar o tratamento para câncer de mama, daqueles que estão relacionados aos hormônios sexuais.

A terapia endócrina tem a finalidade de reduzir ou bloquear os efeitos de hormônios como estrogênio, progesterona e testosterona, que podem estimular o crescimento de células cancerígenas. 

Além disso, o tratamento tem ação sistêmica no organismo, ou seja, atinge todas as partes do corpo, o que se torna especialmente útil no controle de tumores que disseminaram para além do seu local de origem. 

O tratamento é amplamente utilizado devido à sua alta tolerância pelos pacientes e baixa incidência de efeitos colaterais do tratamento do câncer de mama, o que possibilita sua aplicação em diferentes estágios da doença.

No caso do câncer de mama, a terapia hormonal pode ser usada para reduzir o risco de recorrência após cirurgia e radioterapia ou para retardar o crescimento do tumor e controlar os sintomas.

Os medicamentos mais comuns incluem:

  • Moduladores seletivos do receptor de estrogênio, como o tamoxifeno, que bloqueiam a ação do estrogênio nas células mamárias;
  • Inibidores de aromatase, como letrozol e anastrozol, que reduzem a produção de estrogênio em mulheres na pós-menopausa.

Terapia-alvo (biológica)

A terapia-alvo é um dos avanços no tratamento do câncer de mama mais notáveis, porque sua ação ocorre diretamente em moléculas específicas presentes nas células tumorais.

Essa abordagem permite tratamentos mais precisos, com menos impacto em células saudáveis ​​e, por consequência, menos efeitos colaterais em comparação à quimioterapia tradicional.

As células humanas possuem diversas proteínas e moléculas que regulam processos essenciais, como a divisão celular, a resposta aos estímulos e a morte programada (apoptose). 

Nas células cancerígenas, essas funções muitas vezes ocorrem de forma descontrolada. 

Assim sendo, a terapia-alvo busca identificar e atacar as moléculas que estejam alteradas ou “superativadas” em células tumorais, que promovem o crescimento e a sobrevivência do tumor.

Dessa forma, é possível minimizar danos aos tecidos saudáveis ou adjacentes, além de planejar um tratamento individualizado para cada paciente. Contudo, é importante ressaltar que sua recomendação depende do tipo e subtipo do câncer.

Medicamentos como o trastuzumabe (Herceptin) atacam a proteína HER2, que promove o crescimento de tumores em pacientes com esse subtipo de câncer de mama. 

Conheça o Dr. Felipe Andrade

Mastologista em São Paulo - Dr. Felipe Andrade

O Dr. Felipe Andrade é um médico mastologista graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da USP. 

O doutor é Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e Especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

Com Doutorado em Ciências da Saúde pelo Hospital Sírio-Libanês, seu foco de pesquisa é a qualidade do tratamento do câncer de mama. 

Ele é membro titular da American Society of Breast Surgeons (ASBrS) e sócio-titular da Sociedade Brasileira de Mastologia. 

Além de sua atuação na Mastologia, também atua na área de ginecologia para oferecer uma assistência integral e especializada à saúde da mulher.

Atualmente, o Dr. Felipe  Andrade atua como Mastologista Titular no Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e realiza seus atendimentos no Centro de Oncologia do hospital, na Unidade Jardins do Hospital Albert Einstein.

Além disso, atua em sua clínica privada, a Clínica FEMA, localizada no bairro Indianópolis, São Paulo SP.

Conheça mais sobre seu trabalho no perfil do Instagram @cancerdemamaonline.

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Carcinoma invasivo da mama de tipo não especial: o que é, diagnóstico e tratamento https://clinicafema.com.br/carcinoma-invasivo-da-mama-de-tipo-nao-especial/ https://clinicafema.com.br/carcinoma-invasivo-da-mama-de-tipo-nao-especial/#respond Thu, 13 Feb 2025 10:00:00 +0000 https://clinicafema.com.br/?p=1594 O carcinoma invasivo da mama de tipo não especial é um câncer frequente em mulheres com mais de 40 anos, com aumento progressivo de risco ao longo dos anos. Inclusive, esse é o tipo de câncer de mama mais comum entre a população feminina. Segundo um artigo publicado no Instituto Nacional de Câncer (Inca), o […]

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Mulher idosa deitada em maca para realizar exame de radiografia das mamas.

O carcinoma invasivo da mama de tipo não especial é um câncer frequente em mulheres com mais de 40 anos, com aumento progressivo de risco ao longo dos anos.

Inclusive, esse é o tipo de câncer de mama mais comum entre a população feminina. Segundo um artigo publicado no Instituto Nacional de Câncer (Inca), o carcinoma ductal invasivo é 150 vezes mais comum em mulheres do que homens.

Além disso, entre 5 e 10% dos casos são hereditários. Portanto, os casos esporádicos são mais comuns entre os diagnosticados. Fatores ambientais, como estilo de vida e dieta.

Outros fatores também podem aumentar significativamente o risco de carcinoma invasivo da mama de tipo não especial:

  • Gestação tardia (após os 30 anos);
  • Nuliparidade (nunca ter parido);
  • Não ter amamentado;
  • Menarca precoce;
  • Menopausa tardia;
  • Obesidade pós-menopausa;
  • Terapia de reposição hormonal
  • Exposição prolongada à radiação ionizante.

Isso significa que, mesmo mulheres sem histórico familiar de câncer de mama, devem realizar o monitoramento da saúde mamária, para possibilitar um diagnóstico precoce e aumentar as chances do tratamento.

Continue lendo este material para compreender melhor esta doença, como é realizado o diagnóstico e quais são as opções de tratamento.

O que significa carcinoma invasivo da mama de tipo não especial?

O câncer pode desenvolver-se nos ductos mamários, nesse caso, chamado de carcinoma ductal invasivo (CDI), ou nos lobos mamários, então, chamado de carcinoma lobular invasivo (CLI).

O primeiro origina-se no epitélio dos ductos mamários, que são os tubos que transportam o leite da glândula mamária até o mamilo. 

Já o segundo, origina-se nas células dos lóbulos mamários, que são responsáveis pela produção e armazenamento do leite.

O tumor espalha-se para outros tecidos quando as células cancerígenas atingem o sistema linfático ou a circulação sanguínea, o que origina as metástases.

Como é realizado o diagnóstico do câncer de mama não especial?

Como o carcinoma invasivo da mama de tipo não especial possui potencial de invadir outros tecidos, é indispensável detectar a alteração o quanto antes, para evitar que alcance os linfonodos e outros locais.

O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances do tratamento, principalmente se não houver presença de metástase.

Para que isso ocorra, é necessário que o paciente realize os exames dentro dos períodos recomendados pelo médico, para detectar qualquer alteração ainda nos estágios iniciais e evitar o crescimento de um tumor.

O paciente também deve relatar ao médico os possíveis sinais clínicos, para seguir com a realização de um exame clínico.

Diante de uma suspeita de câncer de mama, o médico pode recomendar a realização de uma mamografia. 

Outros exames de imagem podem ser solicitados, para permitir avaliar com mais assertividade o tamanho e a localização do tumor, como ultrassonografia e ressonância magnética.

Caso necessário, deve ser realizada uma análise laboratorial do material (exame histopatológico) obtido por biópsia, para determinar a natureza do achado e confirmar a presença de células cancerígenas.

Também é possível realizar testes genéticos adicionais que detectam mutações em genes específicos, como BRCA1 e BRCA2, que estão relacionados com o desenvolvimento de câncer.

Como é o tratamento do carcinoma invasivo da mama de tipo especial?

O tratamento consiste principalmente na remoção cirúrgica do tumor e pode incluir radioterapia, quimioterapia e terapia endócrina (hormonioterapia)

A abordagem, no entanto, depende das características do tumor e da saúde geral da paciente. Conforme a agressividade do câncer, o tratamento também pode ter objetivos diferentes. 

Nas fases iniciais, como estadio 1 e 2, o objetivo resume-se a remover o tumor e prevenir recidivas, com uma abordagem menos agressiva. 

Contudo, nos estadios 3 e 4, é necessário recorrer a abordagens agressivas para eliminar qualquer resíduo de células cancerígenas.

Além disso, com a presença de metástases pelo corpo, o tratamento pode ter caráter paliativo. Portanto, trata-se de prolongar e melhorar a qualidade da sobrevida do paciente.

A abordagem também depende da idade e da saúde do paciente. Pacientes mais jovens ou sem comorbidades graves estão aptos a realizar tratamentos mais intensos se necessário.

Então, entenda melhor sobre as possibilidades dentro do tratamento:

  • Cirurgia: a remoção cirúrgica do câncer é a principal recomendação, que pode variar entre cirurgia conservadora e cirurgia radical;
  • Radioterapia: este tratamento é realizado para eliminar células cancerígenas remanescentes e evitar recidivas;
  • Quimioterapia: é realizada principalmente em casos de tumores agressivos e em estágios mais avançados; 
  • Terapia endócrina (hormonioterapia): pode ser eficaz se o tumor apresentar receptores hormonais presentes e tem a capacidade de retardar seu crescimento;
  • Terapia-alvo (biológica): também é possível administrar medicamentos para atacar diretamente tumores HER2-positivos, uma proteína que estimula o crescimento;
  • Reconstrução mamária: logo após a cirurgia radical, é possível seguir para o procedimento de reconstrução para promover uma estética mais agradável dos seios e melhorar a autoestima da mulher.

Conheça o Dr. Felipe Andrade

Dr. Felipe Andrade médico mastologista do Hospital Einstein.

O Dr. Felipe Andrade é um médico mastologista graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da USP. 

O doutor é Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e Especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

Com Doutorado em Ciências da Saúde pelo Hospital Sírio-Libanês, seu foco de pesquisa é a qualidade do tratamento do câncer de mama. 

Ele é membro titular da American Society of Breast Surgeons (ASBrS) e sócio-titular da Sociedade Brasileira de Mastologia.

Além de sua atuação na Mastologia, também atua na área de ginecologia para oferecer uma assistência integral e especializada à saúde da mulher.

Atualmente, o Dr. Felipe  Andrade atua como Mastologista Titular no Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e realiza seus atendimentos no Centro de Oncologia do hospital, na Unidade Jardins do Hospital Albert Einstein.

Além disso, atua em sua clínica privada, a Clínica FEMA, localizada no bairro Indianópolis, São Paulo SP.

Conheça mais sobre seu trabalho no perfil do Instagram @cancerdemamaonline.

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Câncer de mama tem cura? https://clinicafema.com.br/cancer-de-mama-tem-cura/ https://clinicafema.com.br/cancer-de-mama-tem-cura/#respond Sat, 08 Feb 2025 10:00:00 +0000 https://clinicafema.com.br/?p=1591 Câncer de mama tem cura? Depende do quão cedo o diagnóstico e o tratamento são realizados. Esta doença é diagnosticada todos os anos em milhares de pessoas, principalmente em mulheres. Segundo as estimativas do Inca, em 2023 houve 73.610 diagnósticos e, até 2025, haverá mais 73 mil novos casos de câncer de mama. A incidência […]

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Mulher manipulando aparelho para realizar exame de mamografia em paciente de meia idade.

Câncer de mama tem cura? Depende do quão cedo o diagnóstico e o tratamento são realizados. Esta doença é diagnosticada todos os anos em milhares de pessoas, principalmente em mulheres.

Segundo as estimativas do Inca, em 2023 houve 73.610 diagnósticos e, até 2025, haverá mais 73 mil novos casos de câncer de mama. A incidência da doença em mulheres é de 41,89 casos para cada 100 mil.

Neste artigo, você vai entender melhor o que interfere na probabilidade de cura da doença e quais são as opções de tratamento.

Tem cura para câncer de mama?

Felizmente, o câncer de mama tem cura, principalmente se a doença é diagnosticada nos estágios iniciais

Conforme a USP, a probabilidade da cura aumenta para 95% se tratado e diagnosticado logo nos estágios iniciais.

Além disso, é importante ressaltar que a detecção de um tumor não indica necessariamente a existência de um câncer invasivo, que pode espalhar para outros tecidos adjacentes e gerar metástases pelo corpo.

Da mesma forma, o surgimento de alguma alteração nas mamas, como a presença de nódulos, também não indica o desenvolvimento de um câncer.

Então, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento o mais rápido possível em caso de câncer, é necessário:

  • Conhecer os sintomas de câncer de mama;
  • Consultar com uma mastologista uma vez por ano;
  • Realizar o autoexame em casa;
  • Realizar a mamografia com a periodicidade indicada pelo seu médico.

O diagnóstico em mulheres com menos de 35 anos é menos frequente. Mas, conforme o envelhecimento, a probabilidade aumenta progressivamente com a idade. 

Por isso, a partir dos 40 anos, as mulheres devem redobrar os cuidados e realizar os exames de rastreamento regularmente.

Isso é essencial, afinal, alguns tipos de tumor podem crescer mais rapidamente do que outros.

Tratamentos para diferentes condições mamárias

Carcinoma in situ

In situ significa “no local”, portanto, trata-se de uma lesão precursora de um carcinoma invasivo, portanto, não é maligno.

Nesse caso, as células cancerígenas permanecem no local de origem, seja nos ductos mamários (carcinoma ductal in situ – CDIS) ou nos lóbulos mamários (carcinoma lobular in situ – CLIS). 

Isso porque elas não têm a capacidade de invadir outros tecidos, portanto, não há riscos de metástases.

O carcinoma in situ pode ser diagnosticado com mamografia e outros exames de imagem. 

Apesar de ainda não ser invasivo, o carcinoma in situ pode evoluir para um carcinoma invasivo. Por isso, é necessário iniciar o protocolo de atendimento o quanto antes.

O mais recomendado é a remoção cirúrgica do CDIS, que pode ser completada com outros procedimentos, como radioterapia e hormonioterapia, segundo o Hospital Albert Einstein.

As chances de cura do carcinoma ductal in situ são quase de 100%, de acordo com um artigo da Unicamp.

Carcinoma invasivo

Essa é uma condição maligna que possui capacidade de invadir tecidos adjacentes, por meio da corrente sanguínea ou do sistema linfático. Portanto, pode originar metástases pelo corpo.

Assim como seu precursor, este câncer de mama maligno tem cura. As taxas aumentam se o diagnóstico e o tratamento forem realizados precocemente, segundo a USP.

O protocolo envolve a remoção cirúrgica do carcinoma, que pode ser conservadora ou radical, o que depende da avaliação do médico, assim como outros procedimentos complementares se necessário.

Ao optar pelo procedimento de remoção radical das mamas, também é necessário realizar a cirurgia de reconstrução mamária.

Contudo, se as células cancerígenas conseguirem alcançar outras regiões, o tratamento pode envolver mais procedimentos e prolongá-lo. 

Além disso, se o carcinoma for diagnosticado em um estágio mais avançado, as chances de cura são mais baixas. 

Portanto, recorre-se ao tratamento paliativo para prolongar e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Fibroadenoma

O fibroadenoma é uma lesão mamária benigna, mais comum em mulheres jovens, principalmente entre 15 e 35 anos de idade. 

Embora sejam, na maioria das vezes, assintomáticos, o nódulo pode ser detectado durante o autoexame ou em exames de imagem, como a ultrassonografia.

O médico também pode solicitar a realização de uma biópsia para confirmar se o nódulo é benigno ou maligno.

Na maioria dos casos, os fibroadenomas não precisam ser removidos cirurgicamente, principalmente quando são menores do que 2 cm.

Além disso, é necessário fazer um acompanhamento médico regular para monitorar sua evolução.

Caso o nódulo cresça, ou seja diagnosticado em mulheres com mais de 35 anos, pode ser que seja recomendada a remoção cirúrgica. 

Existem subtipos mais raros de fibroadenomas que podem aumentar as chances do desenvolvimento de câncer de mama, principalmente pacientes com histórico familiar. Nesses casos, a remoção cirúrgica dos nódulos pode ser indicada.

A cirurgia também pode ser recomendada para mulheres que sentem dor ou desconforto nas mamas.

Conheça o Dr. Felipe Andrade

Dr. Felipe Andrade médico mastologista do Hospital Einstein.

O Dr. Felipe Andrade é um médico mastologista graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da USP. 

O doutor é Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e Especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

Com Doutorado em Ciências da Saúde pelo Hospital Sírio-Libanês, seu foco de pesquisa é a qualidade do tratamento do câncer de mama. 

Ele é membro titular da American Society of Breast Surgeons (ASBrS) e sócio-titular da Sociedade Brasileira de Mastologia. 

Além de sua atuação na Mastologia, também atua na área de ginecologia para oferecer uma assistência integral e especializada à saúde da mulher.

Atualmente, o Dr. Felipe  Andrade atua como Mastologista Titular no Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e realiza seus atendimentos no Centro de Oncologia do Hospital, na Unidade Jardins do Hospital Albert Einstein.

Além disso, atua em sua clínica privada, a Clínica FEMA, localizada no bairro Indianópolis, São Paulo SP.

Conheça mais sobre seu trabalho no perfil do Instagram @cancerdemamaonline.

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Mastectomia bilateral: quando é indicada e como pode ser realizada? https://clinicafema.com.br/mastectomia-bilateral/ https://clinicafema.com.br/mastectomia-bilateral/#respond Mon, 03 Feb 2025 10:00:00 +0000 https://clinicafema.com.br/?p=1587 A mastectomia bilateral é um procedimento que remove quase todo o tecido mamário de ambas as mamas, recomendado principalmente para os casos de: Portanto, a cirurgia de mastectomia bilateral serve para remover a maior quantidade possível de tecido mamário, bilateralmente,  e por consequência resíduos de células cancerígenas no local. Mas, geralmente, sua recomendação ocorre para […]

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Mulher que realizou mastectomia bilateral após câncer de mama.

A mastectomia bilateral é um procedimento que remove quase todo o tecido mamário de ambas as mamas, recomendado principalmente para os casos de:

  • Diagnóstico de câncer de mama e presença de mutação genética patogênica;
  • Histórico familiar com alto risco de câncer de mama e ovário.

Portanto, a cirurgia de mastectomia bilateral serve para remover a maior quantidade possível de tecido mamário, bilateralmente,  e por consequência resíduos de células cancerígenas no local.

Mas, geralmente, sua recomendação ocorre para pacientes que não podem realizar radioterapia ou quimioterapia, ou que não respondem bem a esses tratamentos.

Além disso, neste mesmo procedimento, ou posteriormente, é possível realizar a cirurgia de reconstrução mamária

Continue acompanhando este artigo para entender melhor sobre mastectomia bilateral, o que é, quais são os tipos e quando são recomendados.

O que é mastectomia bilateral?

A mastectomia é o nome dado para a cirurgia de remoção de todo o tecido mamário.

No caso da cirurgia bilateral, significa que as mamas de ambos os lados são removidas, para evitar o crescimento do tumor ou sua infiltração em tecidos adjacentes.

Esta abordagem considera os fatores de risco, assim como o tipo de câncer diagnosticado, antecedentes familiares, mutações genéticas patogênicas, atual estágio do câncer e outros fatores.

Contudo, ao invés da remoção total do tecido mamário e dos tecidos adjacentes, é possível realizar cirurgias mais conservadoras, com o intuito de preservar o máximo possível das mamas.

Abaixo, veja quais são os principais tipos de mastectomia:

Mastectomia Radical à Halsted

É a cirurgia menos realizada dentre todas as outras, já que remove todo o tecido mamário, assim como os músculos (peitoral maior e menor), e linfonodos axilares.

Ela é reservada, principalmente, para tumores em estágios avançados ou que comprometeram a musculatura da região. Contudo, é uma cirurgia mais rara atualmente.

Mastectomia Radical Modificada

Neste caso, toda a mama é removida, parte da pele, aréola e mamilo, além dos linfonodos axilares. 

No entanto, o músculo peitoral maior é preservado, diferentemente da mastectomia bilateral radical à Halsted. 

Portanto, é mais indicada quando não existe o comprometimento desses tecidos. Assim como a cirurgia anterior, este tratamento também é mais raro.

Mastectomia simples

A mastectomia bilateral total envolve a retirada de toda a mama, incluindo aréola, mamilo, glândulas e pele, mas preservando-se os músculos.

Em alguns casos, pode ser necessário remover também alguns linfonodos axilares. 

É uma abordagem menos invasiva, e a alta hospitalar pode ser precoce.

Mastectomia poupadora de pele

Nessa técnica, a maior parte da pele da mama é preservada, enquanto o tecido mamário, o mamilo e a aréola são removidos. 

Contudo, ela não é indicada para tumores maiores ou que comprometeram a pele

Mastectomia poupadora de aréola e mamilo

Essa abordagem é semelhante à cirurgia preservadora de pele, mas com a preservação adicional da aréola, mamilo e da pele ao redor. 

É indicado para pacientes com tumores localizados longe do mamilo. Após a remoção do tecido mamário, a cirurgia de reconstrução mamária é realizada no mesmo procedimento.

É uma cirurgia com potencial de algumas complicações, como assimetrias, perda de sensibilidade na região devido à seção de nervos que ocorre na cirurgia, necrose de porções de pele e/ou do complexo aréolo mamilar.

Cirurgia conservadora

Também chamada de setorectomia, o procedimento consiste na remoção localizada do tumor, com margens livres. 

Portanto, este tipo de procedimento consegue preservar uma porcentagem maior de tecido mamário, além dos tecidos adjacentes.

Por isso, a cirurgia conservadora é recomendada para o câncer de mama ainda nos estágios iniciais.

Quanto a mastectomia bilateral é indicada?

O objetivo da cirurgia é remover qualquer tecido residual de tumor, para reduzir as chances de células cancerígenas de multiplicarem-se novamente e causarem recidiva.

Da mesma forma, a mastectomia bilateral serve para impedir que o tumor atinja tecidos adjacentes ou outras partes do corpo, por meio do sistema linfático ou da corrente sanguínea.

Veja abaixo quais são os casos em que a cirurgia é recomendada:

Diagnóstico positivo para câncer de mama

A cirurgia é indicada quando o paciente já foi diagnosticado com câncer em uma das mamas e há risco elevado de desenvolvimento do câncer na outra mama.

Histórico familiar com câncer de mama

Mulheres com histórico familiar de câncer de mama, principalmente aquelas que possuem mutações genéticas como BRCA1 ou BRCA2, podem optar pela mastectomia bilateral como medida preventiva.

Neste caso, realiza-se a mastectomia bilateral preventiva para evitar o desenvolvimento de um câncer.

Segundo o Cleveland Clinic Cancer Center, a mastectomia profilática bilateral pode reduzir em até 90% o risco de câncer de mama.

Tratamento de câncer em estágio avançado 

Em alguns casos, a mastectomia bilateral é utilizada para tratar cânceres que se espalharam ou são considerados agressivos.

Tamanho e localização do tumor

A cirurgia também pode ser recomendada para tumores grandes, que contém mais de 5cm de diâmetro, ou que possuem relação desproporcional com o tamanho das mamas.

A recomendação da mastectomia bilateral também ocorre para pacientes que apresentam tumores em quadrantes diferentes nas mamas, o que prejudica a preservação dos tecidos ao redor.

Pacientes que não podem realizar radioterapia

As cirurgias de mastectomia são fortemente indicadas para pacientes que apresentam doenças graves no tecido conjuntivo, como lúpus e esclerodermia, ou câncer de mama inflamatório.

Pacientes que também já realizaram o tratamento, e não obtiveram os resultados esperados, também devem realizar a cirurgia.

Além disso, pacientes grávidas devem evitar a radioterapia, já que o tratamento pode causar danos ao feto, segundo The American Cancer Society (ACS).

Conheça o Dr. Felipe Andrade

Mastologista em São Paulo - Dr. Felipe Andrade

O Dr. Felipe Andrade é um médico mastologista graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da USP. 

O doutor é Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e Especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

Com Doutorado em Ciências da Saúde pelo Hospital Sírio-Libanês, seu foco de pesquisa é a qualidade do tratamento do câncer de mama. 

Ele é membro titular da American Society of Breast Surgeons (ASBrS) e sócio-titular da Sociedade Brasileira de Mastologia. 

Além de sua atuação na Mastologia, também atua na área de ginecologia para oferecer uma assistência integral e especializada à saúde da mulher.

Atualmente, o Dr. Felipe  Andrade atua como Mastologista Titular no Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e realiza seus atendimentos no Centro de Oncologia do hospital, na Unidade Jardins do Hospital Albert Einstein.

Além disso, atua em sua clínica privada, a Clínica FEMA, localizada no bairro Indianópolis, São Paulo SP.

Conheça mais sobre seu trabalho no perfil do Instagram @cancerdemamaonline.

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Sintomas de câncer de mama: 3 iniciais e os 5 mais avançados https://clinicafema.com.br/sintomas-de-cancer-de-mama/ https://clinicafema.com.br/sintomas-de-cancer-de-mama/#comments Wed, 29 Jan 2025 10:00:00 +0000 https://clinicafema.com.br/?p=1584 Uma das melhores formas de identificar precocemente alterações nas mamas e evitar que evoluam para um quadro mais grave é adquirindo conhecimento sobre os sintomas de câncer de mama.  Esse tipo de câncer é o mais comum entre as mulheres, representando cerca de 28% dos casos. Também é o tipo de câncer com maior taxa […]

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Mulher com blusa abaixada seno avaliada por médica para avaliar possíveis sintomas de câncer de mama.

Uma das melhores formas de identificar precocemente alterações nas mamas e evitar que evoluam para um quadro mais grave é adquirindo conhecimento sobre os sintomas de câncer de mama. 

Esse tipo de câncer é o mais comum entre as mulheres, representando cerca de 28% dos casos. Também é o tipo de câncer com maior taxa de mortalidade.

E, contrariamente à opinião das pessoas, a maior parte dos casos está relacionada a fatores ambientais, comportamentais, biológicos e endócrinos, e não a genéticos.

Esse fato reafirma a importância do conhecimento sobre o câncer de mama, seus sintomas e a saúde feminina em geral.

Continue acompanhando este artigo para aprender a identificar os sinais e o que eles podem indicar.

Por que é importante conhecer os sintomas do câncer de mama?

Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), entre os anos de 2023 e 2025 haverá mais de 73 mil novos casos de câncer de mama

Isso significa que a incidência da doença na população feminina é de 41,89 casos para cada 100 mil mulheres.

Além disso, de acordo com o Inca e o artigo “Predisposição Hereditária ao Câncer de Mama” (2017), publicado na Revista Brasileira de Análises Clínicas, cerca de 5% a 10% dos diagnósticos do câncer de mama possuem origem hereditária.

Portanto, mulheres que não possuem histórico familiar da doença também estão suscetíveis ao câncer de mama.

Assim sendo, precisam ter os mesmos cuidados e ficar alertas a qualquer alteração nos seios, além de realizarem exames e visitas regulares ao médico mastologista.

Conhecer os sintomas do câncer de mama permite que a mulher identifique rapidamente qualquer mudança e que o tratamento seja iniciado o mais cedo possível.

Além disso, os casos de neoplasia maligna são mais frequentes entre mulheres com mais de 40 anos de idade. Os diagnósticos em mulheres com menos de 35 anos são mais raros.

Mas, independentemente da idade, é essencial aprender a detectar os sinais e os sintomas do câncer de mama.

A partir dos 40 anos, recomenda-se realizar o autoexame nas mamas uma vez ao mês como forma de autoconhecimento das mamas e a mamografia conforme a orientação do seu médico. 

Essas práticas são essenciais para a detecção precoce da doença.

Quais os sintomas de câncer de mama?

O câncer é um tecido anormal que origina-se da multiplicação desordenada de células mutantes no tecido mamário.

Essas mutações podem ocorrer como consequência à exposição à radiação, contato com substâncias químicas ou sequelas de infecções virais, além de fatores genéticos.

Independentemente da causa, a doença provoca os mesmos sintomas, que podem apresentar-se de formas variadas para os pacientes.

Contudo, existem casos de pacientes assintomáticos, cerca de 26% do total dos diagnósticos de câncer de mama, segundo o documento de parâmetros de detecção divulgados pelo Inca. 

Então, para você entender melhor sobre a doença, veja abaixo quais são os primeiros sintomas e quais são os mais avançados.

Sintomas do câncer de mama Presença de nódulos: Indolor Duro Definido ou irregular Alterações na pele: Vermelhidão Inchaço Descamação Ulceração Secreção anormal nos mamilos: Espontânea Unilateral Transparente, rosada ou avermelhada Inversão ou mudança na posição do mamilo Alterações na forma ou tamanho das mamas Linfonodos palpáveis na região das axilas.

Sintomas iniciais do câncer de mama

1- Presença de nódulos

A presença de nódulos é um dos sintomas mais comuns e mais fáceis de serem detectados pelos próprios pacientes. Segundo o Inca, esse sintoma está presente em 90% dos casos.

Esses nódulos geralmente são duros e indolores, além de permanecerem fixos no local de origem. Eles podem apresentar formatos bem definidos ou irregulares.

2- Secreção nos mamilos

A secreção anormal e espontânea nos mamilos é chamada de fluxo papilar, que pode ocorrer em ambas as mamas ou em apenas uma. O líquido pode apresentar tonalidade transparente ou rosada e avermelhada, devido à presença de sangue.

3- Linfonodos palpáveis

O aumento dos linfonodos nas axilas ou na região do pescoço pode ser um sinal de que o câncer se espalhou ou que há uma resposta inflamatória no corpo. 

Esses linfonodos podem ser palpáveis e, em alguns casos, podem ser duros, mas geralmente são indolores.

Sintomas avançados do câncer de mama

1- Alteração nos mamilos

Os mamilos podem retrair (bico invertido), que é uma mudança visível e pode indicar a presença de alterações nos tecidos mamários. A pele ao redor dos mamilos também pode ficar mais escura apresentar irregularidades.

2- Alteração nas mamas

A pele dos seios podem sofrer diferentes mudanças. É comum que os pacientes relatem inchaço e sensibilidade nas mamas, além de alteração no tamanho e no formato.

Além disso, a pele pode adquirir cor avermelhada e mudar sua textura, apresentando descamação e úlceras, além de poder assemelhar-se a um aspecto de casca de laranja.

3- Perda de apetite

A diminuição do apetite é comum em estágios mais avançados, portanto, pode ser um sinal de que o corpo está lutando contra a doença.

4- Mal-estar e desconfortos

Sintomas gastrointestinais, como náuseas e vômitos, podem ocorrer, principalmente se o câncer afetar outros órgãos, isto é, se houver a presença de metástase.

O cansaço constante e a fraqueza no corpo também podem indicar que o corpo está fraco.

5- Dores

A dor nos ossos pode indicar que o câncer se espalhou para o sistema esquelético, causando desconforto e dor.

Dores de cabeça também podem aparecer, principalmente se o câncer afetar o sistema nervoso central.

Conheça o Dr. Felipe Andrade

Mastologista em São Paulo - Dr. Felipe Andrade

O Dr. Felipe Andrade é um médico mastologista graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da USP. 

O doutor é Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e Especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

Com Doutorado em Ciências da Saúde pelo Hospital Sírio-Libanês, seu foco de pesquisa é a qualidade do tratamento do câncer de mama. 

Ele é membro titular da American Society of Breast Surgeons (ASBrS) e sócio-titular da Sociedade Brasileira de Mastologia. 

Além de sua atuação na Mastologia, também atua na área de ginecologia para oferecer uma assistência integral e especializada à saúde da mulher.

Atualmente, o Dr. Felipe  Andrade atua como Mastologista Titular no Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e realiza seus atendimentos no Centro de Oncologia do hospital, na Unidade Jardins do Hospital Albert Einstein.

Além disso, atua em sua clínica privada, a Clínica FEMA, localizada no bairro Indianópolis, São Paulo SP.

Conheça mais sobre seu trabalho no perfil do Instagram @cancerdemamaonline.

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Quimioterapia para câncer de mama: como é esse tratamento? https://clinicafema.com.br/quimioterapia-para-cancer-de-mama/ https://clinicafema.com.br/quimioterapia-para-cancer-de-mama/#respond Fri, 24 Jan 2025 10:00:00 +0000 https://clinicafema.com.br/?p=1581 A quimioterapia para o câncer de mama é um tratamento altamente eficaz, que pode tanto reduzir as chances de recidiva após a cirurgia de remoção do tumor quanto reduzir o tamanho do tumor para a realização do procedimento cirúrgico. É recomendada principalmente para tumores em estágio avançado ou com uma biologia desfavorável, que possuem uma […]

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Mulher em hospital realizando tratamento de quimioterapia de

A quimioterapia para o câncer de mama é um tratamento altamente eficaz, que pode tanto reduzir as chances de recidiva após a cirurgia de remoção do tumor quanto reduzir o tamanho do tumor para a realização do procedimento cirúrgico.

É recomendada principalmente para tumores em estágio avançado ou com uma biologia desfavorável, que possuem uma probabilidade alta de comprometer tecidos adjacentes ou alcançar a corrente sanguínea ou o sistema linfático.

A recomendação do uso de quimioterapia para câncer de mama, portanto, depende de uma avaliação criteriosa pelo oncologista, que deve trabalhar em conjunto com uma equipe multidisciplinar.

Continue sua leitura para entender melhor sobre este tratamento e em quais situações é indicado para os pacientes.

Como é a quimioterapia para câncer de mama?

É um tratamento que utiliza medicamentos específicos para destruir células cancerígenas, que podem ser administrados pela via oral ou intravenosa.

A quimioterapia é um tratamento sistêmico, isto é, ao entrar na corrente sanguínea, percorre todo o corpo para atacar as células cancerígenas, tanto no local de origem do câncer quanto em outros locais que podem ter sido comprometidos.

No caso do câncer de mama, a quimioterapia pode ser utilizada antes (tratamento neoadjuvante) ou depois (tratamento adjuvante) da cirurgia. Mas sua inclusão no tratamento depende do tipo de câncer, o estágio da doença e as características individuais do paciente. 

Segundo o artigo Quimioterapia Neoadjuvante no Câncer de Mama Operável, publicado na Revista Brasileira de Cancerologia, do Inca, a quimioterapia reduz as taxas de recorrência e mortalidade do câncer de mama.

Mas este tratamento também apresenta desvantagens quanto à sobrevida dos pacientes, já que também afeta os tecidos saudáveis.

Entre os efeitos colaterais, podemos citar:

  • Enjoo;
  • Vômito;
  • Fraqueza;
  • Perda de cabelo.

Mas, felizmente, esses sintomas são reversíveis após o término do tratamento, e o paciente retorna a desfrutar de sua vida normalmente. 

Todo câncer de mama precisa de quimioterapia?

Nem todo câncer de mama precisa de quimioterapia. A decisão de incluir a quimioterapia como parte do tratamento depende de vários fatores, como o tipo e o estágio do câncer e a condição de saúde do paciente.

Existem casos de câncer de mama, como o câncer de mama in situ (não invasivo), em que a quimioterapia não é necessária, já que as células cancerígenas não são capazes de invadir tecidos vizinhos ou de se espalhar pelo corpo.

Um tratamento de quimioterapia é recomendado apenas quando os benefícios superam os possíveis riscos e efeitos colaterais, sempre com base em uma avaliação cuidadosa da equipe médica.

Quando fazer quimioterapia no câncer de mama?

O tratamento pode ser indicado para diferentes casos, por exemplo, quando o câncer é mais agressivo ou está em um estágio avançado.

Em casos de tumores HER2-positivos, a quimioterapia é frequentemente combinada com terapias-alvo específicas, como o trastuzumabe, que ataca o receptor HER2, uma proteína que promove o crescimento de células cancerígenas.

Assim sendo, realiza-se a quimioterapia antes ou depois das cirurgias de remoção do câncer de mama, principalmente quando existe comprometimento de linfonodos, presença de metástases ou há alto risco de disseminação.

  • Antes da cirurgia (quimioterapia neoadjuvante): para tumores grandes ou avançados, com o objetivo de reduzir seu tamanho do tumor para facilitar sua remoção e aumentar as chances de preservação da mama;
  • Após a cirurgia (quimioterapia adjuvante): para eliminar quaisquer células cancerígenas remanescentes de tumores primários e intermediários e, assim, reduzir o risco de recidiva.

E quando o câncer de mama não precisa de quimioterapia?

Segundo o estudo TAILORx, publicado no New England Journal of Medicine, cerca de 83% dos casos de câncer de mama não se beneficiam do tratamento com quimioterapia.

Esses casos são referentes a tumores primários, com até 2cm, e intermediários, entre 2cm e 5cm, que tenham receptor hormonal (RH) positivo, HER2 negativo e linfonodo axilar negativo.

Portanto, para a maioria dos casos, é possível seguir apenas com a radioterapia após a cirurgia de remoção de câncer de mama.

Quantas sessões de quimioterapia para câncer de mama?

O número de sessões do tratamento varia de acordo com o tipo de câncer, estágio da doença e a resposta do paciente aos medicamentos. 

Em média, a quimioterapia é administrada em ciclos, com intervalos que permitem ao corpo se recuperar entre as doses. 

Cada ciclo pode durar de uma até três semanas, e o tratamento completo geralmente envolve de quatro a 12 ciclos, o que pode representar de três a seis meses de tratamento no total.

No entanto, doenças em estágios mais avançados podem ter um prazo indeterminado, que depende da evolução do paciente.

Conheça o Dr. Felipe Andrade

Dr. Felipe Andrade, médico mastologista do Einstein.

O Dr. Felipe Andrade é um médico mastologista graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da USP. 

O doutor é Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e Especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

Com Doutorado em Ciências da Saúde pelo Hospital Sírio-Libanês, seu foco de pesquisa é a qualidade do tratamento do câncer de mama. 

Ele é membro titular da American Society of Breast Surgeons (ASBrS) e sócio-titular da Sociedade Brasileira de Mastologia. 

Além de sua atuação na Mastologia, também atua na área de ginecologia para oferecer uma assistência integral e especializada à saúde da mulher.

Atualmente, o Dr. Felipe  Andrade atua como Mastologista Titular no Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e realiza seus atendimentos no Centro de Oncologia do hospital, na Unidade Jardins do Hospital Albert Einstein.

Além disso, atua em sua clínica privada, a Clínica FEMA, localizada no bairro Indianópolis, São Paulo SP.

Conheça mais sobre seu trabalho no perfil do Instagram @cancerdemamaonline.

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Carcinoma ductal invasivo: quais são as características, sintomas e tratamento? https://clinicafema.com.br/carcinoma-ductal-invasivo/ https://clinicafema.com.br/carcinoma-ductal-invasivo/#respond Sun, 19 Jan 2025 10:00:00 +0000 https://clinicafema.com.br/?p=1577 O carcinoma ductal invasivo é o tipo de câncer de mama mais comum entre as mulheres, representando de 40% a 75% dos carcinomas mamários. Por isso, pacientes com histórico familiar desta condição devem realizar exames regularmente, para que o médico consiga detectar precocemente qualquer anomalia e propor o tratamento mais adequado. Com a remoção cirúrgica […]

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Mulher sem blusa em frente à aparelho para exame de mamografia para detecção de carcinoma ductal invasivo.

O carcinoma ductal invasivo é o tipo de câncer de mama mais comum entre as mulheres, representando de 40% a 75% dos carcinomas mamários.

Por isso, pacientes com histórico familiar desta condição devem realizar exames regularmente, para que o médico consiga detectar precocemente qualquer anomalia e propor o tratamento mais adequado.

Com a remoção cirúrgica dos tumores, ainda no estágio inicial (carcinoma ductal in situ), é possível prevenir a evolução para um câncer invasivo, assim como a presença de metástases.

Para você entender melhor sobre o carcinoma ductal invasivo (não especial), acompanhe o conteúdo para esclarecer todas as suas dúvidas e aprender o que deve ser feito caso você identifique um dos sintomas.

O que é carcinoma ductal invasivo?

É um tipo de câncer de mama que se forma no revestimento dos ductos mamários, que são pequenos tubos no interior das mamas, que transportam o leite durante o período de amamentação.

Isso ocorre por causa de uma falha no crescimento celular, que desencadeia uma multiplicação desordenada das células do corpo, neste caso, nos ductos das mamas.

Felizmente, são raros os casos de diagnósticos em mulheres com menos de 40 anos. Por outro lado, os riscos aumentam consideravelmente a partir dos 50 anos de idade.

O carcinoma ductal invasivo, ao contrário do carcinoma ductal in situ, consegue se espalhar para outros tecidos mamários além do ducto mamário, o que o torna mais perigoso.

Além disso, corre o risco das células cancerígenas se espalharem para outras partes do corpo, por meio do sistema linfático ou da circulação sanguínea, segundo o Hospital Albert Einstein.

Por isso, é importante acompanhar a evolução da condição e realizar um tratamento adequado para evitar o surgimento de novas lesões e a progressão da doença.

Além disso, antes mesmo de sentir um sintoma, você deve realizar consultas anuais com um médico mastologista para detectar precocemente qualquer condição nas mamas e, assim, obter mais chances de sucesso no tratamento.

O carcinoma ductal invasivo é maligno ou benigno?

O carcinoma é maligno, portanto, ele tem a capacidade de invadir tecidos vizinhos e se espalhar para outras partes do corpo pelas metástases.

Quando o carcinoma ductal invade o sistema linfático ou a circulação sanguínea, o risco de disseminação para outros órgãos aumenta, tornando o tratamento mais complexo.

Seu precursor, o carcinoma ductal in situ é um tipo de câncer, contudo, não é invasivo, porque as células permanecem confinadas no seu local de origem.

Com o tratamento adequado, as chances de evolução para uma forma invasiva são muito baixas.

Diferença entre tumor maligno e benigno?

Os tumores benignos são formados por células que crescem de maneira desordenada, mas que não invadem outros tecidos e órgãos. 

Normalmente, têm um crescimento mais lento e não possuem a capacidade de gerar metástases.

Os tumores malignos, por sua vez, crescem de forma rápida, desordenada e podem invadir estruturas adjacentes da mama, além de terem a capacidade de se espalhar para outras regiões do corpo. 

É por isso que o carcinoma ductal invasivo exige um tratamento mais rigoroso e acompanhamento contínuo, uma vez que, sem a intervenção médica, ele pode se espalhar para órgãos vitais.

Carcinoma ductal invasivo: sintomas mais comuns

Para não ficar com dúvidas, conheça quais são os sintomas que podem indicar um câncer de mama:

Sintomas do câncer de mama Presença de nódulos: Indolor Duro Definido ou irregular Alterações na pele: Vermelhidão Inchaço Descamação Ulceração Secreção anormal nos mamilos: Espontânea Unilateral Transparente, rosada ou avermelhada Inversão ou mudança na posição do mamilo Alterações na forma ou tamanho das mamas Linfonodos palpáveis na região das axilas.

Como é o diagnóstico do carcinoma ductal invasivo?

O tratamento da condição começa com um diagnóstico preciso, que depende de exames de imagem, exame clínico e avaliação de material obtido por biópsia (histopatologia). 

No caso do carcinoma ductal invasivo, a mamografia é o exame mais recomendado, já que é capaz de identificar alterações suspeitas nos tecidos mamários antes que o tumor seja palpável. 

Com o apoio da ultrassonografia e da ressonância magnética, os médicos também conseguem avaliar o tamanho e a localização do tumor de forma precisa, o que facilita a escolha do tratamento mais adequado.

Após a identificação de um achado suspeito nos exames de imagem, o próximo passo é a realização de uma biópsia, na qual uma amostra do tecido é retirada para análise laboratorial (exame histopatológico). 

Esse procedimento é essencial para confirmar a presença de células cancerígenas e determinar o tipo de câncer.

No caso do carcinoma ductal invasivo, essa análise permite entender o grau de agressividade do tumor.

Realizar testes genéticos adicionais para identificar mutações em genes como o BRCA1 e BRCA2, que podem aumentar as chances de desenvolvimento de câncer em até 80%, também são eficazes para complementar o diagnóstico.

Qual é o tratamento para carcinoma ductal invasivo?

Com o diagnóstico confirmado, o tratamento da condição mamária é decidido com base no estágio do câncer e nas características individuais do paciente. 

Os objetivos do tratamento do carcinoma ductal invasivo variam conforme a gravidade e a agressividade do tumor:

  • Curativo: nos estágios iniciais, o objetivo do tratamento é a cura completa, com remoção do tumor e prevenção de recidivas;
  • Paliativo: quando o câncer já se disseminou, o foco do tratamento passa a ser prolongar a sobrevida e a melhora da qualidade de vida do paciente.

As opções de tratamento mais comuns incluem:

Cirurgia

A remoção cirúrgica do câncer de mama é uma recomendação comum para a maioria dos pacientes com carcinoma ductal invasivo. 

Dependendo do estágio do câncer e da localização do tumor, a cirurgia pode variar entre a cirurgia radical, que consiste de quase todo o tecido mamário, e a cirurgia conservadora, que remove o tumor preservando o máximo possível da mama.

Radioterapia

Após a cirurgia, a radioterapia é frequentemente utilizada para eliminar quaisquer células cancerígenas remanescentes, reduzindo assim o risco de recidiva local. 

Essa modalidade é especialmente indicada quando a cirurgia conservadora é realizada e o paciente apresenta histórico familiar de câncer.

Quimioterapia

Indicada principalmente para casos mais avançados ou quando há metástases, a quimioterapia visa atacar as células cancerígenas em todo o corpo. 

Terapia endócrina

Para tumores que expressam receptores hormonais (como estrogênio e progesterona), a terapia endócrina é uma opção eficaz, principalmente para mulheres no climatério e após a menopausa. 

Medicamentos como tamoxifeno ou inibidores de aromatase são usados para bloquear ou reduzir a ação desses hormônios, que ajudam a retardar o crescimento do câncer.

Terapia-alvo (biológica)

Tumores que são HER2-positivos podem ser tratados com medicamentos que atacam especificamente o receptor HER2, o que limita o crescimento do tumor. 

O carcinoma ductal invasivo tem cura?

Quanto mais cedo o carcinoma ductal invasivo for diagnosticado, maiores são as chances de cura, pois o tumor ainda não se espalhou extensivamente. 

O tratamento pode ser mais conservador em estágios iniciais e mais agressivo em casos de câncer avançado.

Pacientes mais jovens ou sem comorbidades graves podem suportar tratamentos mais intensivos, como cirurgias maiores ou ciclos longos de quimioterapia. 

Já em pacientes mais idosas, ou com condições como obesidade ou cirrose hepática, o tratamento deve ser cuidadosamente ajustado para evitar complicações.

Conheça o Dr. Felipe Andrade

Mastologista em São Paulo - Dr. Felipe Andrade

O Dr. Felipe Andrade é um médico mastologista graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da USP. 

O doutor é Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e Especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

Com Doutorado em Ciências da Saúde pelo Hospital Sírio-Libanês, seu foco de pesquisa é a qualidade do tratamento do câncer de mama. 

Ele é membro titular da American Society of Breast Surgeons (ASBrS) e sócio-titular da Sociedade Brasileira de Mastologia. 

Além de sua atuação na Mastologia, também atua na área de ginecologia para oferecer uma assistência integral e especializada à saúde da mulher.

Atualmente, o Dr. Felipe  Andrade atua como Mastologista Titular no Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e realiza seus atendimentos no Centro de Oncologia do hospital, na Unidade Jardins do Hospital Albert Einstein.

Além disso, atua em sua clínica privada, a Clínica FEMA, localizada no bairro Indianópolis, São Paulo SP.

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Carcinoma in situ: o que é e como tratar? https://clinicafema.com.br/carcinoma-in-situ/ https://clinicafema.com.br/carcinoma-in-situ/#respond Tue, 14 Jan 2025 10:00:00 +0000 https://clinicafema.com.br/?p=1567 Carcinoma ductal in situ (CDIS) é o termo utilizado para descrever uma condição mamária que pode evoluir para um câncer invasivo. Trata-se de um de câncer de mama menos agressivo, no qual as células tumorais são encontradas nos ductos mamários, mas ainda não têm capacidade de invadir tecidos adjacentes. No entanto, o CDIS pode evoluir […]

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Mulher em consulta com mastologista para investigar carcinoma in situ.

Carcinoma ductal in situ (CDIS) é o termo utilizado para descrever uma condição mamária que pode evoluir para um câncer invasivo.

Trata-se de um de câncer de mama menos agressivo, no qual as células tumorais são encontradas nos ductos mamários, mas ainda não têm capacidade de invadir tecidos adjacentes.

No entanto, o CDIS pode evoluir para um carcinoma invasivo, isto é, que tem potencial de se espalhar, se não for adequadamente tratada. 

Neste artigo, você vai entender mais a fundo o que é um carcinoma in situ, como ele é diagnosticado, suas características e opções de tratamento.

O que é carcinoma ductal in situ da mama?

O termo refere-se a um câncer cujas células permanecem confinadas ao local de origem, no caso do carcinoma ductal in situ, nos ductos mamários.

As células têm a capacidade de se multiplicar de forma desordenada, mas, não de invadir outros tecidos, por exemplo, os lóbulos mamários.

Portanto, não é possível que as células se espalhem pela corrente sanguínea ou pelo sistema linfático para originar metástase em pelo corpo.

Por outro lado, o carcinoma invasivo é um tipo de câncer que pode se espalhar para outras partes do tecido mamário ou do corpo.

O CDIS é uma condição tratável, e é durante esta fase que os médicos conseguem intervir precocemente e prevenir a progressão para um carcinoma invasivo.

Carcinoma ductal in situ (CDIS) x Carcinoma lobular in situ (CLIS)
Localização:
CDIS: ocorre nos ductos mamários.
CLIS: ocorre nos lóbulos mamários.
Natureza:
CDIS: condição pré-cancerígena, com risco de se tornar invasivo se não for tratado.
CLIS: indica maior risco para câncer, mas não evolui diretamente para invasivo.
Diagnóstico:
CDIS: detectado por mamografia e outros exames de imagem.
CLIS: geralmente identificado em biópsias de rotina.
Tratamento comum:
CDIS: cirurgia conservadora, radioterapia, e medicamentos específicos.
CLIS: remoção cirúrgica e, em alguns casos, quimioprevenção.

O que é carcinoma ductal in situ?

É considerado o estágio mais precoce do câncer de mama, na qual as lesões mamárias estão presentes apenas no interior dos ductos mamários. Embora sejam cancerígenas, não conseguem invadir outros tecidos da mama. 

Contudo, é possível que o CDIS evolua para um câncer de mama invasivo. Por isso, é essencial iniciar o protocolo de tratamento o quanto antes para evitar complicações futuras​. 

O que é carcinoma lobular in situ?

Assim como o CDIS, é uma forma de carcinoma in situ. No entanto, no carcinoma lobular in situ (CLIS), as células anormais se encontram nos lóbulos mamários, que são as áreas produtoras de leite. 

Sua presença indica um risco aumentado de desenvolver câncer em ambas as mamas no futuro​.

Carcinoma ductal in situ é maligno?

O carcinoma ductal in situ é um câncer, porém não invasivo. Contudo, pode evoluir para um tumor maligno, isto é, que consegue invadir outros tecidos além do seu local de origem.

Qual é o tratamento para o carcinoma ductal in situ?

O tratamento para o carcinoma ductal in situ, geralmente, consiste na remoção cirúrgica do tumor, para evitar que evolua para um câncer invasivo.

Por causa das particularidades desta condição, é possível preservar todo o tecido mamário adjacente, portanto, geralmente, recomenda-se realizar a cirurgia conservadora de câncer de mama.

Além disso, pode ser necessário seguir com tratamentos complementares, para evitar o desenvolvimento de novas lesões mamárias.

Segundo o Hospital Albert Einstein, outras terapias podem ser acrescentadas ao protocolo do tratamento do CDIS, como radioterapia ou hormonioterapia.  

Após o tratamento inicial, é fundamental que o paciente faça um acompanhamento regular com seu médico mastologista, com a realização de exames de imagem e consultas médicas para detectar precocemente qualquer sinal de recidiva.

Carcinoma ductal in situ pode voltar?

Após o tratamento com remoção cirúrgica, associados ou não à radioterapia ou hormonioterapia, as taxas de cura do CDIS são altas, segundo o Hospital Albert Einstein.

Conforme o American Society of Breast Surgeons (ASBrS), é possível realizar somente a cirurgia conservadora, quando a área tomada é pequena ou em mulheres mais velhas ou com problemas de saúde.

No entanto, a depender da avaliação do paciente acerca do seu histórico familiar e da presença de mutações genéticas, pode ser necessário realizar a cirurgia radical, que remove a maior parte do tecido mamário.

Com a mastectomia, a chance de cura do CDIS é de 98%, segundo o National Institutes of Health (NIH).

Com os avanços nas técnicas de diagnóstico e tratamento, as chances de cura são elevadas, e a recidiva pode ser minimizada com o acompanhamento adequado. 

O paciente deve realizar exames regulares a cada 6 ou 12 meses, conforme a orientação do seu médico, durante os 5 anos seguintes do tratamento.

Conheça o Dr. Felipe Andrade

Mastologista em São Paulo - Dr. Felipe Andrade

O Dr. Felipe Andrade é um médico mastologista graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da USP. 

O doutor é Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e Especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

Com Doutorado em Ciências da Saúde pelo Hospital Sírio-Libanês, seu foco de pesquisa é a qualidade do tratamento do câncer de mama. 

Ele é membro titular da American Society of Breast Surgeons (ASBrS) e sócio titular da Sociedade Brasileira de Mastologia. 

Além de sua atuação na Mastologia, também atua na área de ginecologia para oferecer uma assistência integral e especializada à saúde da mulher.

Atualmente, o Dr. Felipe  Andrade atua como Mastologista Titular no Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e realiza seus atendimentos no Centro de Oncologia do hospital, na Unidade Jardins do Hospital Albert Einstein.

Além disso, atua em sua clínica privada, a Clínica FEMA, localizada no bairro Indianópolis, São Paulo SP.

Conheça mais sobre seu trabalho no perfil do Instagram @cancerdemamaonline.

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Cisto na mama: pode se transformar em câncer? https://clinicafema.com.br/cisto-na-mama/ https://clinicafema.com.br/cisto-na-mama/#respond Thu, 09 Jan 2025 10:00:00 +0000 https://clinicafema.com.br/?p=1562 O cisto na mama é uma condição que muitas mulheres percebem ao longo da vida, mas, felizmente, é uma lesão benigna. Contudo, esses cistos, a depender de algumas características, podem ser dolorosos e causar desconforto, que pode irradiar para áreas adjacentes. Se você deseja entender melhor sobre cistos na mama, se é perigoso para sua […]

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Mulher realizando avaliação com médico em consultório, para investigar se existe cisto na mama.

O cisto na mama é uma condição que muitas mulheres percebem ao longo da vida, mas, felizmente, é uma lesão benigna.

Contudo, esses cistos, a depender de algumas características, podem ser dolorosos e causar desconforto, que pode irradiar para áreas adjacentes.

Se você deseja entender melhor sobre cistos na mama, se é perigoso para sua saúde e o que deve ser feito a respeito, acompanhe este artigo e confira qual médico deve ser consultado.

O que é um cisto na mama?

Cistos mamários são pequenas bolsas de líquido que se formam no tecido mamário. Eles são alterações benignas, isto é, não apresentam riscos à saúde.

Em alguns desses relatos, as pacientes afirmam que o cisto na mama dói o braço ou que o local da formação apresenta sensibilidade, o que também causa desconforto.

Cisto na mama é perigoso?

Quando a lesão é totalmente homogênea (cisto simples na mama), não há riscos de evolução para um tumor, nem mesmo um tumor benigno.

Contudo, se a bolsa de líquido apresentar uma porção de massa densa, pode indicar a presença de um câncer de mama. Para confirmar o diagnóstico, é necessário seguir com os exames.

Qual a diferença de cisto para nódulo na mama?

Nódulo x Cisto na mama
Composição:
Cistos: pequenas bolsas cheias de líquido.
Nódulos: formações sólidas compostas por tecido glandular, adiposo ou fibroso.
Movimento e sensação:
Cistos: geralmente se movem ao toque e tendem a ser indolores, mas podem causar dor durante o ciclo menstrual.
Nódulos: podem ser fixos ou móveis, e a dor varia conforme a natureza do nódulo.
Natureza benigna ou maligna:
Cistos: considerados benignos na maioria das vezes.
Nódulos: podem ser benignos (ex: fibroadenomas) ou malignos (ex: carcinoma ductal in situ).
Tratamento:
Cistos: raramente requerem intervenção a não ser que causem desconforto.
Nódulos: a remoção cirúrgica depende do diagnóstico.

A principal diferença entre estas duas formações é sua composição e a probabilidade de se tornar um câncer.

Os cistos são pequenas bolsas cheias de líquido que podem variar em tamanho e, geralmente, se movem ao toque. 

Eles tendem a ser indolores, embora possam causar dor e desconforto em algumas mulheres, principalmente durante o ciclo menstrual, quando as mamas estão mais inchadas.

Os cistos são considerados condições benignas e, na maioria das vezes, não requerem tratamento, a menos que causem dor significativa.

Portanto, a presença de um cisto não significa automaticamente a presença ou o desenvolvimento de um câncer.

No entanto, é fundamental entender que qualquer alteração ou lesão no tecido mamário deve ser avaliada por um médico especializado.

O que causa cisto na mama?

Os cistos mamários estão relacionados ao processo natural de envelhecimento do tecido mamário.

Os cistos estão, portanto, intimamente relacionados ao processo de maturação e atrofia da glândula mamária, que normalmente começa entre os 27 e 30 anos e continua até a menopausa.

Segundo o Ministério da Saúde, é raro o desenvolvimento de cistos antes dos 35 anos de idade. Após esta idade, a probabilidade cresce progressivamente.

Além disso, é importante apontar que mulheres que fazem terapia hormonal podem apresentar cistos mamários mesmo após a menopausa.

Cisto na mama desaparece sozinho?

O surgimento dos cistos nas mamas pode ser súbito e desaparecer naturalmente da mesma forma ou ao longo do tempo de forma gradual.

Isso ocorre porque as formações podem ser reabsorvidas ou substituídas de forma gradual por tecido adiposo. 

Mas existe remédio para desmanchar cisto na mama? Não, até o momento, não existem medicações capazes de dissolver os cistos.

Caso a paciente relate dor persistente, é necessário consultar um médico mastologista para avaliar a melhor opção de tratamento.

Cisto na mama cresce?

Essas formações podem aumentar de tamanho durante o período menstrual e regredir posteriormente de forma natural.

Caso você perceba uma diferença no tamanho ou na densidade do cisto, deve consultar um médico mastologista para avaliar a condição.

Como aliviar a dor de cisto na mama?

De forma geral, é possível realizar uma punção para esvaziar o líquido dentro dos cistos e, assim, aliviar o desconforto.

O médico também pode recorrer a outras abordagens, caso seja necessário, após uma avaliação detalhada.

Como tratar cisto na mama inflamado?

Na maioria das vezes, os cistos não requerem tratamento específico, principalmente se não causam dor ou desconforto significativo. 

Contudo, a inflamação de um cisto pode provocar dor, vermelhidão e inchaço no local.  

Nesse caso, é passível a prescrição de medicamentos anti-inflamatórios ou uso de analgésicos comuns.

Também é necessário que a paciente repouse, para favorecer a recuperação e minimizar o desconforto.

Qual é o exame para cistos na mama?

Para realizar um diagnóstico preciso dessa condição, é necessário realizar um exame por imagem, neste caso, a ultrassonografia das mamas.

Esse procedimento é seguro e permite uma avaliação detalhada do tecido mamário. O exame consegue diferenciar com tranquilidade  um cisto de um nódulo mamário.

Após o resultado, o médico avalia o tamanho, a forma e as características do cisto na mama, o que é fundamental para determinar se há necessidade de acompanhamento ou tratamento adicional.

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Conheça o Dr. Felipe Andrade

Mastologista em São Paulo - Dr. Felipe Andrade

O Dr. Felipe Andrade é um médico mastologista graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da USP. 

O doutor é Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e Especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

Com Doutorado em Ciências da Saúde pelo Hospital Sírio-Libanês, seu foco de pesquisa é a qualidade do tratamento do câncer de mama. 

Ele é membro titular da American Society of Breast Surgeons (ASBrS) e sócio-titular da Sociedade Brasileira de Mastologia. Além de sua atuação na Mastologia, também atua na área de ginecologia para oferecer uma assistência integral e especializada à saúde da mulher.

Atualmente, o Dr. Felipe Andrade atua como Mastologista Titular no Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e realiza seus atendimentos no Centro de Oncologia do hospital, na Unidade Jardins do Hospital Albert Einstein.

Além disso, atua em sua clínica privada, a Clínica FEMA, localizada no bairro Indianópolis, São Paulo SP.

Conheça mais sobre seu trabalho no perfil do Instagram @cancerdemamaonline.

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Radioterapia na mama: quando esse tratamento é necessário? https://clinicafema.com.br/radioterapia-na-mama/ https://clinicafema.com.br/radioterapia-na-mama/#respond Wed, 11 Dec 2024 10:00:00 +0000 https://clinicafema.com.br/?p=1548 A radioterapia na mama é um dos tratamentos mais utilizados para o câncer de mama, pela sua alta eficácia em reduzir recidivas no local. O tratamento é realizado pelo radio-oncologista ou o radioterapeuta, que o prescreve e o acompanha. Da mesma forma, este médico especializado pode tratar seus possíveis efeitos colaterais. Para tratar o câncer […]

O post Radioterapia na mama: quando esse tratamento é necessário? apareceu primeiro em Clinica FEMA.

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Mulher deitada em frente aparelho para realizar em seguida radioterapia na mama.

A radioterapia na mama é um dos tratamentos mais utilizados para o câncer de mama, pela sua alta eficácia em reduzir recidivas no local.

O tratamento é realizado pelo radio-oncologista ou o radioterapeuta, que o prescreve e o acompanha. Da mesma forma, este médico especializado pode tratar seus possíveis efeitos colaterais.

Para tratar o câncer de mama, o profissional radioncologista trabalha em conjunto com um médico mastologista, um oncologista, um radiologista  e um físico que atua na área médica.

O mastologista é responsável pela avaliação clínica e cirúrgica, enquanto o radiologista realiza exames de imagem que ajudam a determinar a extensão da doença e a resposta ao tratamento.

Continue sua leitura para entender melhor como é a radioterapia na mama, os efeitos colaterais e para quais situações é recomendada.

Quando é indicado fazer radioterapia na mama?

Quando realizar radioterapia na mama?
Para reduzir o risco de recidiva após cirurgias de remoção de câncer de mama;
Em indícios de presença de células cancerígenas no local ou e tecidos adjacentes;
Para controlar o crescimento do tumor e reduzir o comprometimento dos linfonodos;
Para controlar o crescimento de um novo tumor na área da mama ou ao redor após o fim do tratamento;
Em um tratamento paliativo, que visa aliviar sintomas e reduzir o impacto do câncer nos tecidos vizinhos.

O objetivo do tratamento é destruir células cancerígenas remanescentes que possam ter ficado na região após a remoção do tumor, para reduzir o risco de recidiva, ou para controlar seu crescimento.

Quando o paciente realiza uma cirurgia conservadora, em que apenas o tumor e uma margem de tecido mamário são removidos, ainda pode haver a presença de células cancerígenas.

Aliás, mesmo após a cirurgia radical, em que se remove todo o tecido mamário, o tratamento também pode ser realizado se houver indícios das células cancerígenas terem se espalhado para outros tecidos além do seu local de origem.

Além disso, a radioterapia na mama também pode ser realizada para controlar o crescimento do tumor em estágios mais avançados, em que houve comprometimento dos linfonodos.

Inclusive, quando há recidiva do câncer na área da mama ou ao redor, o tratamento pode ser indicado novamente para tentar controlar o crescimento de alguma célula que possa ter permanecido mesmo após a retirada cirúrgica dessa recidiva local e prevenir a progressão da doença.

Contudo, quando é identificada a presença de metástases, realiza-se o tratamento de forma paliativa para aliviar os sintomas e reduzir o impacto do câncer dos tecidos vizinhos.

De forma geral, a indicação da radioterapia varia conforme o estágio da doença, a biologia do tumor e as características individuais do paciente.

Como é feita a radioterapia na mama?

A radioterapia na mama é um tratamento local que utiliza radiações ionizantes para destruir células cancerígenas. 

O processo deve ser cuidadosamente planejado para garantir que a dose de radiação seja direcionada com precisão.

Isso deve ser feito para minimizar os efeitos em células saudáveis em tecidos ao redor e, principalmente, em órgãos vitais próximos, como o coração e os pulmões.

De acordo com a interpretação de exames de tomografia e ressonância magnética, planeja-se a dose e a distribuição da radiação. Geralmente, a radioterapia na mama é realizada em até 15 sessões. 

O tratamento pode durar de duas a três semanas, dependendo do tipo de tumor, do estágio do câncer e da condição de saúde da paciente. Em algumas situações podemos realizar o tratamento em até 5 dias. 

Durante cada sessão, o paciente é posicionado cuidadosamente em uma mesa e o aparelho de radioterapia é ajustado para emitir feixes de radiação direcionados ao local.

O paciente deve permanecer imóvel durante alguns minutos enquanto a máquina emite a radiação. O tempo total de cada sessão varia de cinco a dez minutos.

Durante todo o tratamento, o paciente é acompanhado pela equipe médica para monitorar os efeitos colaterais e o progresso do tratamento.

Quais são os tipos de radioterapia na mama?

A radioterapia é um tratamento eficaz para o câncer de mama, principalmente quando é combinada com outros métodos, como a cirurgia de remoção e a quimioterapia. 

Existem dois principais tipos de radioterapia que podem ser utilizados no tratamento, cada um com características e aplicações específicas. 

Radioterapia externa

A radioterapia externa é a forma mais comum de tratamento radioterápico para o câncer de mama. Nesse método, a radiação é emitida por um equipamento localizado a cerca de um metro de distância do corpo do paciente. 

O aparelho emite feixes de radiação altamente controlados, que são direcionados para a região que foi afetada pelo câncer e parte dos tecidos vizinhos.

As sessões de radioterapia externa são realizadas de forma diária, com o objetivo de destruir células cancerígenas residuais após a cirurgia.

Braquiterapia

A braquiterapia é uma forma mais localizada de radioterapia, na qual a fonte de radiação é natural é colocada muito próxima ao tumor ou até mesmo dentro da área afetada. 

Ao contrário da radioterapia externa, na qual a radiação é emitida a partir de uma máquina externa, na braquiterapia a fonte de radiação é interna. 

Esse tipo de tratamento é geralmente utilizado para tumores em áreas específicas e pode ser combinado com a radioterapia externa para aumentar a eficácia.

Quais são as sequelas da radioterapia na mama?

O tratamento, assim como qualquer outro, pode trazer tanto sequelas imediatas quanto a longo prazo, que podem variar de acordo com a dose de radiação, o local exato onde foi aplicada e a sensibilidade individual do paciente.

Na radioterapia efeitos colaterais na mama incluem: 

As sequelas podem ser compreendidas entre aqueles que ocorrem durante o tratamento e os que surgem posteriormente, conhecidos como efeitos tardios.

Efeitos colaterais da radioterapia na mama durante tratamento

Durante a radioterapia, a maioria dos efeitos colaterais são leves e geralmente não interrompem o tratamento. Entre os mais comuns, estão:

Radiodermite

Esta é uma forma de irritação na pele, que pode apresentar vermelhidão, ressecamento, coceira e, em casos mais intensos, descamação. 

Esse sintoma é semelhante a uma queimadura solar leve e tende a piorar com a continuidade do tratamento. No entanto, desaparece com o tempo após o término da radioterapia.

Perda de cabelo

Ao contrário da quimioterapia, a radioterapia não causa perda de cabelo em todo o corpo. No entanto, pode haver queda de cabelo ou pelos na região tratada. 

No caso da radioterapia mamária, essa perda de pelos pode ocorrer na área ao redor da mama, axila ou tórax.

Cansaço

A fadiga é um efeito comum da radioterapia na mama, que pode ser causado tanto pelo impacto do tratamento no corpo quanto pelo estresse físico e emocional da própria doença

Esse efeito tende a aumentar ao longo do tratamento, mas é temporário, portanto, tende a melhorar algumas semanas após o fim do tratamento.

Dificuldade para engolir

Em alguns casos, principalmente quando a radiação atinge áreas próximas ao esôfago, o paciente pode sentir dificuldade para engolir sólidos ou desconforto ao engolir. 

Esse efeito colateral é mais comum quando a radiação atinge o lado esquerdo da mama, perto da região torácica. No entanto, ele geralmente melhora após o término da radioterapia.

Efeitos tardios da radioterapia na mama

Os efeitos tardios são aqueles que podem aparecer entre três a seis meses após o término do tratamento. 

Embora sejam menos comuns, essas sequelas podem ser mais duradouras e até irreversíveis em alguns casos, mas podem diminuir com o tempo.

Veja quais são eles:

Fibrose mamária

A fibrose é uma das sequelas mais comuns da radioterapia e refere-se ao endurecimento do tecido mamário tratado. 

Com o tempo, a mama que recebeu radiação pode ficar mais firme ou dura em comparação à mama não tratada. Mas, na maioria dos casos, essa alteração é leve e não causa grandes incômodos. 

A utilização de técnicas contemporâneas de radioterapia pode ajudar a minimizar a fibrose, e algumas medidas preventivas podem ser tomadas durante e após o tratamento para reduzir o risco desse efeito colateral.

Linfedema

O linfedema é o inchaço do braço do lado da mama tratada, causado por danos ao sistema linfático. Tanto a cirurgia quanto a radioterapia podem afetar os linfonodos axilares, responsáveis pela drenagem linfática da área da mama e do braço. 

O linfedema pode se manifestar meses ou até anos após o tratamento, e sua gravidade pode variar de um leve inchaço a um aumento significativo do braço afetado. 

Esse efeito pode ser prevenido ou minimizado com uma reabilitação pós-operatória adequada, incluindo fisioterapia, além da aplicação de técnicas modernas que reduzem o impacto da radiação nos linfonodos.

Comprometimento pulmonar e cardíaco

Um dos receios mais comuns entre pacientes submetidos à radioterapia da mama é o impacto da radiação em órgãos vitais próximos, como os pulmões e o coração. 

Dependendo da localização do tumor e da área tratada, há um pequeno risco de que a radiação afete essas estruturas. 

Mas o uso de técnicas modernas permitem direcionar a radiação de forma mais precisa, para preservar tecidos saudáveis e minimizar danos a órgãos próximos.

Conheça o Dr. Felipe Andrade

Mastologista em São Paulo - Dr. Felipe Andrade

O Dr. Felipe Andrade é um médico mastologista graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da USP. 

O doutor é Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e Especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

Com Doutorado em Ciências da Saúde pelo Hospital Sírio-Libanês, seu foco de pesquisa é a qualidade do tratamento do câncer de mama. 

Ele é membro titular da American Society of Breast Surgeons (ASBrS) e sócio titular da Sociedade Brasileira de Mastologia.

Além de sua atuação na Mastologia, também atua na área de ginecologia para oferecer uma assistência integral e especializada à saúde da mulher.

Atualmente, o Dr. Felipe  Andrade atua como Mastologista Titular no Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e realiza seus atendimentos no Centro de Oncologia do hospital, na Unidade Jardins do Hospital Albert Einstein.

Além disso, atua em sua clínica privada, a Clínica FEMA, localizada no bairro Indianópolis, São Paulo SP.

Conheça mais sobre seu trabalho no perfil do Instagram @cancerdemamaonline.

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