Os artigos publicados neste Blog têm o intuito de educar e desmistificar crenças populares acerca do câncer de mama, assim como de todas as condições mamárias benignas e malignas que afetam a saúde da mulher.
Ao longo do material, você pode encontrar termos populares que não correspondem aos termos médicos corretos. Recorremos a este recurso para facilitar a compreensão e o entendimento das condições mamárias e, assim, conscientizar a população sobre os cuidados necessários para a prevenção e tratamento dessas condições.

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células mamárias, gerando células anormais que se multiplicam e formam um tumor.
Este é o tipo de câncer que mais acomete mulheres em todo o mundo, sendo 1,38 milhões de casos novos e 458 mil mortes pela doença por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Segundo a última pesquisa realizada pelo INCA – Instituto Nacional de Câncer, a estimativa é de cerca de 59.700 novos casos da doença só no Brasil em 2019, o que representa uma taxa de incidência de 51,29 casos por 100 mil mulheres.
Durante o 21º Congresso de Mastologia em Belém-PA, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia da Região Sudeste e médico mastologista do Hospital Sírio Libanês, Dr. Felipe Martins Andrade, participou de uma palestra que levava o seguinte questionamento para os participantes: “Será o fim da cirurgia mamária?”
O mesmo explicou: “O entendimento é que com o avanço das drogas quimioterápicas e das drogas imunoterápicas, existe ainda mais o controle da doença do ponto de vista do medicamento”.
Dr. Felipe conta que, com o avanço desses medicamentos, em algumas situações do câncer de mama, a cirurgia não será necessária. Ele também diz que essas respostas ainda não são precisas, mas há estudos em andamento que poderão confirmar isso nos próximos anos.
Além disso, o mesmo foi chamado a falar sobre o “Carcinoma ductal in situ”, uma doença que ocorre no estágio antes da invasão do ducto mamário e causar o câncer tradicional ou invasivo.
Ele diz: “Há três grandes estudos acontecendo no mundo, que estão levando pacientes com Carcinoma ductal in situ de baixo grau a duas situações: a cirurgia e a vigilância com o uso de medicamentos. As respostas ainda não aconteceram. Mas eu pude ter a oportunidade de discutir esse três estudos e mostrar aos participantes do congresso o que pode acontecer nos próximos anos”.
Se essas respostas forem alcançadas e os medicamentos puderem tratar a doença pré-invasiva, muitos casos de câncer de mama poderão ser evitados.
O Dr. Felipe Andrade está comprometido em fornecer informações médicas precisas sobre as condições mamárias. Para tornar certos temas mais acessíveis, ele pode recorrer ao uso de termos populares.
Embora possam ser inadequados em relação à terminologia médica correta, este recurso visa capacitar a população com conhecimento e facilitar o diálogo com os profissionais de saúde.