Como fica a aréola com câncer?

Alterações na aréola podem ser um dos sinais de câncer de mama. Vermelhidão, descamação ou alterações na coloração devem ser observadas com atenção, porque podem indicar a presença de tumores.

Como fica a aréola com câncer? A região ao redor do mamilo pode apresentar mudanças visíveis quando há presença de um tumor maligno na mama. 

Embora muitas alterações na pele mamária possam ter causas benignas, é fundamental entender quais sinais merecem avaliação médica, principalmente quando surgem de forma repentina e progressiva.

Além dos sinais que possam surgir nas aréolas, também é importante ficar atento com todas as alterações que possam se manifestar nos mamilos e nas mamas, alterando seu formato e textura.

Apesar de haver sinais característicos que ocorrem com o desenvolvimento do câncer de mama, a manifestação dos sintomas não é comum a todos os pacientes. Cada indivíduo pode apresentar um ou mais sintomas de forma variada.

Da mesma forma, é importante destacar que nem toda alteração na aréola representa um câncer, mas a avaliação precoce é essencial para descartar ou confirmar o diagnóstico.

Quanto mais cedo a doença for detectada, maiores são as chances de tratamento e a preservação das estruturas mamárias. 

Neste artigo, você vai entender melhor como fica a aréola com câncer, quais são os sinais que merecem atenção e como é feito o diagnóstico.

Quais são os sinais clínicos de câncer de mama?

As alterações na aréola ocorrem somente nos estágios mais avançados do câncer de mama. 

Nos estágios iniciais, as mamas podem apresentar alterações características, como é o caso dos nódulos, que estão entre os mais comuns. Esta lesão, inclusive, está presente em 90% dos diagnósticos de câncer de mama.

Outro sintoma comum são os linfonodos palpáveis na região das axilas ou do pescoço. O inchaço pode ocorrer devido à resposta inflamatória do próprio organismo ou pela presença de metástase.

A secreção anormal e espontânea nos mamilos, que não seja leite materno, também pode ser um sinal de que existe alguma alteração nas mamas que mereça investigação mais detalhada. 

Continue lendo para entender quais são os sinais visíveis na aréola.

Como fica a aréola com câncer?

A aréola e o mamilo são estruturas muito próximas, mas apresentam alterações diferentes com o desenvolvimento da doença.

Alterações na aréola

No caso das aréolas, a pele pode mudar de coloração, adquirindo uma pigmentação mais escura.

A aréola, assim como o restante da mama, pode apresentar uma textura irregular, com pequenos pontos de depressão ou ondulações, que se assemelham a uma casca de laranja, ou enrugamento, por causa da retração da pele.

A região também pode apresentar descamação e úlceras, que são causadas pelo ressecamento da pele. 

Com isso, a aréola também pode adquirir uma textura endurecida, por causa do engrossamento da pele que ocorre com o processo inflamatório.

Alterações no mamilo

O mamilo pode apresentar, além do fluxo papilar que pode ocorrer nos estágios iniciais, a inversão papilar.

O câncer pode provocar uma inflamação nos tecidos mamários, que perdem sua sustentação, o que leva à retração do mamilo.

É importante diferenciar a alteração causada pelo câncer e da condição congênita, isto é, uma característica do indivíduo presente desde o nascimento. 

Nesse caso, o bico invertido não está relacionado diretamente à doença. Contudo, não exclui a possibilidade de desenvolvê-la, principalmente se o indivíduo apresentar algum dos fatores de risco.

O que fazer ao perceber sinais de câncer na aréola?

Ao notar qualquer alteração incomum na aréola, como mudança de cor, textura, retrações, feridas que não cicatrizam ou descamações persistentes, o mais indicado é procurar um mastologista para uma avaliação detalhada. 

Esses sinais não indicam necessariamente um câncer, mas são considerados de risco quando surgem de forma progressiva ou sem causa aparente.

O primeiro passo é realizar uma consulta médica, na qual o médico fará o exame clínico das mamas e, se necessário, solicitará exames complementares como mamografia, ultrassonografia ou biópsia. 

A análise por imagem ajuda a identificar nódulos ou alterações internas que não são visíveis externamente.

É importante evitar a automedicação ou o uso de pomadas sem prescrição, porque isso pode atrasar o diagnóstico e mascarar os sintomas. 

Em alguns casos, alterações na aréola podem estar associadas à doença de Paget, um tipo raro de câncer de mama que afeta a pele do mamilo e da aréola, sendo essencial diferenciá-la de outras condições.

Buscar orientação médica o quanto antes permite o diagnóstico precoce, o que amplia as possibilidades de tratamento menos invasivo e com melhores resultados. 

Conheça o Dr. Felipe Andrade

O Dr. Felipe Andrade é um médico mastologista graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da USP. 

O doutor é Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e Especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

Ele também é membro titular da American Society of Breast Surgeons (ASBrS) e sócio-titular da Sociedade Brasileira de Mastologia. 

Com Doutorado em Ciências da Saúde pelo Hospital Sírio-Libanês, seu foco de pesquisa é a qualidade do tratamento do câncer de mama. 

Além de sua atuação na Mastologia, também atua na área de ginecologia para oferecer uma assistência integral e especializada à saúde da mulher.

Atualmente, o Dr. Felipe  Andrade atua como Mastologista Titular no Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e realiza seus atendimentos no Centro de Oncologia do hospital, na Unidade Jardins do Hospital Albert Einstein.

Além disso, atua em sua clínica privada, a Clínica FEMA, localizada no bairro Indianópolis, São Paulo SP.

Conheça mais sobre seu trabalho no perfil do Instagram @cancerdemamaonline.